Tratamentos

Uma clínica vascular é uma unidade médica especializada na avaliação e tratamento de doenças e mau funcionamento da circulação sanguínea, como varizes, trombose venosa, inchaço e dor nas pernas, alterações nas artérias, vasos linfáticos, dentre muitas outras. 

Se você está procurando por uma clínica em São Paulo de tratamento para varizes, entre em contato conosco.

Conheça o Dr. Marcos Magalhães de Sá

Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, com formação em Cirurgia Vascular e Endovascular pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Confira algumas das especialidades da nossa clínica vascular:

Doenças venosas

As veias são importantíssimas para o corpo humano, já que desempenham a tarefa de transportar o sangue do corpo de volta ao coração a todo momento. Porém, quando, por algum motivo, se tornam incapazes de fazer esse transporte, o sangue se acumula na região, desenvolvendo sinais e sintomas compatíveis com a área acometida. Nesse contexto, os membros inferiores são os mais afetados pelo problema.

Os principais representantes das doenças venosas são a Insuficiência Venosa Crônica e Trombose Venosa Profunda.

1. Insuficiência Venosa Crônica

O sistema de veias dos membros inferiores é dividido em veias superficiais, que ficam logo abaixo da pele e no subcutâneo; veias profundas, que caminham entre a musculatura do membro; veias perfurantes, que fazem a comunicação entre as veias superficiais e profundas. Estes vasos possuem válvulas ao longo do seu comprimento, que se abrem e fecham para facilitar o direcionamento de sangue no sentido do coração.

A insuficiência venosa crônica é causada por um mal funcionamento das válvulas e uma maior flacidez das suas paredes, o que gera um represamento de sangue no membro. A partir daí, surgem os sintomas de dor, peso, queimação, formigamentos, coceiras, cãibras e inchaços. 

Os sinais da doença que podem ser identificados são os vasinhos, varizes, manchas de pele, inflamações e até úlceras, quando em estágios mais avançados.

Elas, na maioria das vezes, são causadas por questões genéticas, porém, existem alguns fatores de risco, como obesidade, gravidez e a falta de exercícios físicos, que também podem levar ao surgimento desses problemas.

É importante saber que a insuficiência venosa (que causa vasinhos e varizes) não é curável, mas responde muito bem a um tratamento com um especialista em varizes, que é o cirurgião vascular ou popularmente conhecido como médico de veias e varizes. 

Hoje em dia dispomos de diversos tratamentos para os diferentes estágios da doença, mas somente um médico angiologista pode diagnosticar esse estágio.

2. Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda é um quadro de obstrução do fluxo de sangue em veias profundas, mais frequentemente em membros inferiores, através da formação de coágulos sanguíneos que se formam no interior das veias. 

Existem diversos fatores de risco para sua ocorrência, como hereditariedade, cirurgias, traumas, imobilidade, uso de anticoncepcionais orais, obesidade, tabagismo, entre outros. O quadro clínico se apresenta, na maioria das vezes, com dor e inchaço em um dos membros inferiores. 

Sempre existe o risco potencial do coágulo se desprender e migrar para a circulação pulmonar, gerando uma situação clínica grave, que é a embolia pulmonar. 

O tratamento, na grande maioria das vezes, é feito com uso de anticoagulantes, analgésicos e medicações para reduzir o inchaço.

Por isso a importância de um diagnóstico preciso realizado em uma clínica vascular.

Doenças arteriais

As artérias são os vasos sanguíneos responsáveis por carregar o oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo. As doenças arteriais, em sua maioria, acometem a parcela da população acima de 50 anos. Possuem como fatores de risco a hipertensão arterial, diabetes melitus, dislipidemias, tabagismo, obesidade e sedentarismo. O processo de acúmulo de placas de gordura na parede das artérias, levando a inflamação e degeneração dos seus componentes, com consequente calcificação, endurecimento e estreitamento do vaso sanguíneo chama-se aterosclerose. Essa é uma via comum no desenvolvimento das principais doenças arteriais.

As patologias arteriais mais comuns são:

1. Aneurismas arteriais

Aneurismas são dilatações segmentares e permanentes do vaso sanguíneo, com diâmetro maior que 50% em relação ao segmento adjacente. A artéria mais acometida é a aorta, vaso que emerge diretamente do coração, percorre o tórax e abdome, emitindo ramos arteriais para todas regiões do corpo. A principal complicação do aneurisma de aorta é a ruptura, com extravasamento de grande quantidade de sangue e alto risco de mortalidade. A grande maioria dos pacientes não sabem que tem o problema e acabam descobrindo na vigência de alguma complicação ou diagnosticado incidentalmente com exames direcionados para outras patologias. O tratamento é realizado com medicações, controle dos fatores de risco, e quando indicado, pode ser feito através de cirurgias abertas ou técnicas endovasculares.

2.  Estenose de carótida

A artéria carótida é o principal vaso sanguíneo que leva oxigênio e nutrientes para o cérebro. 

O avanço da idade associado aos fatores de risco podem levar ao estreitamento (estenose) da passagem de sangue nessas artérias, comprometendo a irrigação do cérebro. Além disso, fragmentos das placas de gordura podem se desprender e migrar para circulação cerebral. 

A estenose de carótida é uma das principais causas de acidente vascular cerebral, cujas sequelas podem ser muito graves como paralisias, perdas da fala, incapacidades e óbito. 

Por isso, um acompanhamento regular com um médico cirurgião vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento adequado. 

O tratamento envolve uso de medicações, controle dos fatores de risco e quando indicado, intervenção cirúrgica que pode ser por via aberta (endarterectomia carotídea) ou técnica endovascular (angioplastia de carótida).

3.  Doença arterial obstrutiva periférica.

As artérias dos membros inferiores, assim como a aorta, as carótidas e coronárias (artérias do coração), podem ser acometidas pela aterosclerose, processo de degeneração e inflamação da parede das artérias, gerando seu endurecimento e estreitamento do fluxo de sangue. O resultado é uma menor quantidade de sangue que chega nas extremidades, tendo como sintoma mais característico a claudicação do membro inferior, que se caracteriza pela dor do membro iniciado pela caminhada e que melhora com o repouso. 

Além disso, alguns sinais podem estar presentes como ressecamento da pele, rarefação dos pêlos, deformidades ou queda das unhas, temperatura mais fria e coloração mais pálida ou arroxeada. 

Em casos avançados, surgem feridas que não cicatrizam, dores intensas, tornando-se incapacitante e que colocam o membro em risco de amputações. Esta também pode ser uma doença silenciosa, descoberta na maioria das vezes quando surgem as complicações. 

Portanto, é fundamental que os pacientes portadores dos fatores de risco mencionados sejam avaliados e acompanhados por um médico vascular, para que o diagnóstico seja precoce. 

O tratamento inclui uso de medicações para circulação, controle dos fatores de risco, e quando houver indicação, tratamento cirúrgico (cirurgias de derivação ou angioplastias).

Doenças linfáticas

O sistema linfático possui diversos vasos distribuídos por todo o corpo, tendo a função de drenar a linfa, que é um líquido proveniente dos tecidos corporais, compostos de água, proteínas, gorduras, e resíduos para os linfonodos, onde a substância é submetida a uma filtragem e eliminação de resíduos ruins para que, posteriormente, seja devolvida ao coração. Além disso, tem a função de absorver o excesso de líquido dos tecidos, auxiliando as veias.

As doenças linfáticas mais conhecidas são:

1.  Linfangite 

A linfangite é uma infecção que acomete os vasos linfáticos, na maioria das vezes ocasionadas por bactérias, que prejudicam a função e destroem a estrutura do vaso linfático. Surgem em grande parte nos membros inferiores, apresentando sintomas como mal-estar, febre, dor, inchaços e vermelhidão na área acometida. Fissuras na pele, frieiras, traumas na região podem ser porta de entrada para o início da infecção. 

O tratamento deve ser iniciado com antibióticos, analgésicos/anti-térmicos, flebotônicos, repouso e elevação do membro. 

Em casos avançados, podem surgir úlceras que necessitam de curativos em uma clínica vascular ou até limpeza cirúrgica. 

2. Linfedema

O linfedema é o inchaço de determinada região secundário à ausência ou redução do número de vasos linfáticos; ou devido à redução da sua função. 

Os linfedemas podem ser congênitos ou adquiridos, tendo como característica um inchaço mais endurado.O linfedema pós-infeccioso é um dos mais frequentes. Em geral, após um episódio de linfangite de membro inferior, permanece um inchaço residual. 

Outro exemplo muito comum, são os linfedemas de membro superior pós-mastectomia para tratamento de câncer de mama. 

O tratamento é feito através do uso de medicações que estimulam a função linfática, terapias compressivas com meias/ataduras, drenagens linfáticas, controle do peso corporal, cuidados com a pele. 

Em casos muito selecionados, tem indicação cirúrgica.

“Cada caso é um caso” e por isso você não deve deixar de procurar um médico vascular! Conheça nossa clínica de angiologia.