cirurgia vascular e endovascular
cirurgia vascular e endovascular
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Dr. Marcos Magalhães de Sá
Formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia. Tenho formação em Cirurgia Vascular e Endovascular pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Faço atendimentos no consultório particular e sou integrante das equipes de Cirurgia Vascular e Endovascular da Rede Prevent Senior e Hospital Sepaco. Possuo cadastro nos principais hospitais de São Paulo.
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![Quando um paciente tem úlcera varicosa na perna pode se sentir muito constrangido com a aparência da lesão. Além disso, esse ferimento também causa outros desconfortos para os pacientes e até pode levar a consequências mais sérias para a saúde. Leia neste post como identificar, quais as causas e como tratar esse problema. O que é úlcera varicosa? As úlceras varicosas ou venosas são feridas que surgem nos membros inferiores devido a um problema no sistema venoso do paciente. A estimativa é que 80% dessas feridas nas pernas e pés têm relação direta com problemas venosos. Muitas pessoas ficam anos sem tratamento da insuficiência venosa, assim, a classificação de varizes fica mais elevada e com o tempo as úlceras varicosas vão surgindo. Essa classificação acontece em seis estágios, do 1 ao 6, sendo que o sexto é o mais grave, quando existem úlceras varicosas ativas. Com a circulação sanguínea comprometida, há um aumento da pressão do sangue dentro das veias, provocando o extravasamento de células de sangue e água, que vão estimular fatores inflamatórios no espaço entre o tecido gorduroso subcutâneo e a pele, que vai ficando mais fina e fragilizada, acionando a abertura de uma ferida. A insuficiência venosa é uma doença genética e progressiva, que vai piorando com o envelhecimento. Porém, as úlceras varicosas podem atingir com mais frequência quem também é obeso, diabético, pessoas que ficam muito tempo com as pernas na mesma posição ou é fumante. Em geral, essas feridas aparecem na face interna dos tornozelos e são muito difíceis de cicatrizar, podendo levar semanas ou até anos para desaparecer. Alguns sintomas associados ao quadro de úlceras varicosas são inchaços nas pernas, coceiras, escurecimento do tom da pele no local da lesão, diminuição de pelos e sensação de cansaço nos membros inferiores. As úlceras devem ser tratadas porque podem levar a agravamentos, como a extensão para outras partes das pernas, causando desde infecções localizadas até infecções generalizadas . Características das úlceras varicosas Têm caráter crônico; Podem atingir grandes dimensões; Aspecto de fundo avermelhado, com bordas irregulares; É comum eczemas de estase no entorno das feridas; Pele muito ressecada no entorno das úlceras; Podem ter cheiro forte; Úlcera varicosa saindo água ou líquidos amarelados também é comum; Podem ou não ser dolorosas (as úlceras venosas não costumam doer, caso contrário, terão outras causas associadas ou têm algum tipo infecção). Causas para o aparecimento das úlceras Como já dito acima, a úlcera na perna surge devido à insuficiência venosa crônica, que provoca varizes, mas também podem ocorrer secundariamente devido a um problema no sistema venoso profundo, onde estão as veias mais importantes e que são responsáveis por 85% do retorno venoso. Quando há problemas nas veias profundas podem surgir a trombose venosa profunda, que é uma condição mais grave que ocorre devido à formação de coágulos dentro das veias. Além disso, quando as veias que fazem a ligação do sistema venoso artificial e o profundo, conhecidas como perfurantes, estão muito alteradas, podem surgir as úlceras varicosas. Em grande parte dos casos de úlceras, há um mau funcionamento de veias tronculares do sistema venoso superficial, como a safena magna e a safena parva. Outra forma de surgimento das úlceras varicosas são pequenos traumas locais nas pernas e pés. Diagnóstico das úlceras varicosas Para diagnosticar a úlcera e saber como tratar, o paciente deverá buscar um médico vascular, que vai realizar uma investigação completa do sistema venoso do paciente, o que vai incluir a investigação clínica e a indicação do exame do ecodoppler venoso de membros inferiores, que aponta exatamente qual ou quais as veias responsáveis pelo surgimento da lesão. Com toda essa investigação, o médico vascular também vai poder descartar outros motivos para o surgimento das feridas, como doenças arteriais associadas. Nestes casos, o tratamento será diferente, com abordagens terapêuticas que permitam que o sangue passe mais facilmente pelo sistema arterial. Já se a úlcera for mista (venosa e arterial) é preciso fazer um planejamento terapêutico que vai contemplar a melhora da doença nesses sistemas. Como tratar úlcera varicosa? Não é possível protelar esse tratamento, mas o que fazer para curar úlcera varicosa? Isso só será possível ao eliminar a veia doente que causou a lesão. Quando a úlcera some espontaneamente sem a eliminação da veia causadora, o problema poderá ressurgir. Em conjunto com o médico, o paciente deverá optar pelo tratamento de úlcera varicosa mais adequado para si. Atualmente, o paciente portador de úlcera varicosa é um grande candidato ao tratamento com escleroterapia com espuma, devido ao fato de ser minimamente invasivo, evitando cortes nas áreas afetadas. Em alguns casos, as veias safenas podem ser tratadas através de técnicas de termoablação (laser ou radiofrequência). A remoção das veias varicosas com cirurgia de varizes convencional tende a ficar como última opção. Outra medida muito importante no tratamento das varizes e também das úlceras varicosas é o uso da terapia compressiva através da meia elástica vascular ou as faixas elásticas. Para ajudar no tratamento, o cirurgião vascular poderá indicar a perda de peso do paciente, medidas posturais, elevação das pernas e exercícios físicos para fortalecer a musculatura da perna. Curativo para úlcera varicosa A realização do curativo para úlcera varicosa é uma etapa muito importante no tratamento. O tipo de curativo vai depender do estágio de cicatrização da úlcera e deverá ser indicado pelo médico. Para tratar a ferida, o local acometido deve sempre estar limpo para evitar que se torne uma úlcera varicosa infectada de bactérias. Neste caso, será necessária a prescrição de antibióticos também. Muitas vezes, a lesão prejudica profundamente os tecidos, que ficam bastante desvitalizados, necessitando de uma limpeza mais profunda, que só poderá ser realizada com um procedimento cirúrgico. Para limpar a úlcera, o médico poderá fazer o desbridamento da ferida injetando soro fisiológico com uma forte pressão, para tirar o tecido inadequado. O médico poderá também indicar um curativo multicamadas para proporcionar o fechamento das feridas.](https://drmarcosmagalhaes.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Dr-Marcos-Magalhaes-Ulcera-varicosas-como-identificar-e-tratar-Autores-Grupo-S2-Marketing-Freepik-768x522.jpg)
Úlcera varicosa: como identificar e tratar
Quando um paciente tem úlcera varicosa na perna pode se sentir muito constrangido com a aparência da lesão. Além disso, esse ferimento também causa outros
![A dor nas pernas pode ocorrer por traumas ou lesões, mas também pode ser provenientes de problemas vasculares. Veja neste post causas e tratamentos para dor nas pernas. Dor nas pernas: o que pode ser? A dor nas pernas pode ter várias origens e entender qual é a causa exata vai depender de identificar em qual situação o desconforto surge, as características dessa dor e até a posição em que a pessoa costuma ficar. É preciso investigar como e quando ocorre: enquanto a pessoa caminha? É uma dor nas pernas em repouso? Ou é uma dor nas pernas ao deitar? Além disso, a dor pode ter características como aguda ou crônica, vir junto com queimação ou formigamento. Por exemplo, a dor pode surgir depois de um tempo longo na posição sentada ou em pé, trazendo uma sensação de peso, ou mesmo aparecer muita dor nas pernas na gravidez, com uma forte sensação de fadiga nos membros inferiores. Em ambos os casos, pode sugerir um problema vascular. Características de dor nas pernas de origem vascular Há um peso nas panturrilhas; Dor cansada nas pernas; Aumenta a intensidade da dor ao final do dia; Melhora a dor com elevação das pernas; Piora com longos períodos em pé ou sentado; Dor é mais difusa no geral em casos de varizes; Dor localizada na perna em varizes inflamadas; Dor aguda e intensa na perna proveniente de trombose venosa profunda; Inchaço em uma das pernas na trombose venosa profunda; Dor pode estar associada com uma uma hiperpigmentação da pele; Inchaço nas pernas. Dor iniciada ao caminhar e que melhora com o repouso. Entenda o que causa dor nas pernas As causas vasculares que levam à dor nas pernas estão associadas com condições que prejudicam o fluxo venoso nos membros inferiores. Insuficiência venosa crônica Uma das principais causas vasculares de dor nas pernas é a insuficiência venosa crônica, que é a doença que dá origem às varizes, microvarizes e vasinhos (telangiectasias). É uma má condição de circulação sanguínea que compromete o retorno venoso do sangue ao coração e pulmões. É causada por um mau funcionamento das válvulas e flacidez das paredes venosas, que gera um represamento de sangue nos membros inferiores. Com isso, surgem as varizes, que são veias superficiais, anormais, dilatadas e tortuosas, de tonalidade azulada ou arroxeada, que podem ficar salientes na pele. Há também as microvarizes (ou veias reticulares/nutridoras) que têm as mesmas características citadas acima, mas com dimensões menores, e tem relação direta com o surgimento dos vasinhos. Os tipos de varizes podem estar em várias partes do corpo, mas a prevalência é nos membros inferiores, especialmente porque são os músculos dessa região do corpo que fazem o bombeamento do sangue de volta ao coração, especialmente as panturrilhas. Quando essa circulação fica prejudicada, a tendência é que o sangue se acumule nas pernas e pés. Por isso, também, é tão importante ter uma musculatura de perna forte. Quando esse problema venoso surge junto com a dor nas pernas vêm sensações de peso, queimação, formigamentos, coceiras, eczemas, cãibras e inchaços nas pernas. De acordo com o estágio da classificação de varizes, podem levar até às úlceras varicosas. A insuficiência venosa crônica pode ser causada por herança genética, envelhecimento, obesidade, gravidez, sedentarismo, ficar muito tempo na mesma posição (em pé ou sentado), etc. Trombose venosa profunda A dor nas pernas também surge com a trombose venosa profunda, que ocorre quando se forma um coágulo em uma ou mais veias do sistema venoso profundo, em geral, afetando os membros inferiores. Quando isso ocorre surge uma dor forte na perna e inchaço provocado pela obstrução do fluxo sanguíneo nas veias profundas. Em muitos casos, os pacientes confundem esses sintomas com uma distensão muscular, porque a dor piora quando tentam caminhar e, em algumas vezes, fica praticamente impossível dar um passo. Normalmente, as dores e inchaços ocorrem em uma das pernas, podendo também haver sensação de calor na perna afetada e vermelhidão. Outro agravante que leva às dores nas pernas e inchaços é quando o coágulo se desprende, percorre as veias e segue para o pulmão, o que pode levar a uma embolia pulmonar, que é um quadro grave e que pode ser fatal. Fique em alerta então se, além da dor na perna, sentir dor ou desconforto no peito, falta de ar repentina, vertigem, pulsação e respiração rápida. Uma das principais causas de trombose venosa profunda é a imobilidade dos membros inferiores por um tempo prolongado, como em viagens de carro ou avião, quando a pessoa fica acamada por um período muito longo. Outros fatores que levam à trombose são lesões nos vasos, uso de anticoncepcionais, cirurgias, obesidade, tabagismo e desequilíbrio nos fatores de coagulação. Também há muitos casos de pessoas acamadas devido às cirurgias ou doenças que manifestaram a trombose venosa profunda. Atualmente, pacientes de Covid em UTIs também estão ficando bastante sujeitos à trombose venosa profunda. Doença arterial periférica A doença arterial periférica também pode ter a dor nas pernas como um de seus sintomas. Essa é uma forma de aterosclerose, que causa a maioria dos ataques cardíacos e AVCs. Na aterosclerose, placas cheias de colesterol e gordura vão provocar a degeneração e inflamação da parede das artérias, gerando seu endurecimento e estreitamento. Nesta doença, as artérias afetadas tendem a ser aquelas que vão irrigar os músculos dos membros inferiores, assim um dos sintomas da doença são as dores nas pernas e cãibras. Pode ocorrer nas coxas, panturrilhas ou pé, mas as panturrilhas são as mais afetadas. Quando a pessoa tem dor nas pernas devido à doença periférica, caminhar vai deflagrar o desconforto e só vai melhorar depois de um certo repouso. Mas em casos graves da doença, a dor poderá surgir mesmo sem a pessoa caminhar. Essa é uma doença que pode ser debilitante, mas vai servir como um sinal de alerta para que a pessoa busque especialista para tratar o problema, que pode ter consequências muito mais graves do que a dor nas pernas. Se há aterosclerose nas artérias da perna, pode haver em outros lugares. Dores nas pernas: como aliviar? A pergunta sobre o que é bom para dor nas pernas vai ter resposta de acordo com a origem do problema do paciente. Tratamento para varizes A insuficiência venosa crônica não tem cura, mas um tratamento com um especialista em varizes, que é o cirurgião vascular, pode trazer grandes resultados. Não há remédios, cremes ou massagens que irão tratar as varizes, porém, há remédio para dor nas pernas e alívio de outros sintomas. Para eliminar as varizes e as dores nas pernas que surgem com elas, existem cirurgias convencionais ou métodos minimamente invasivos, como a termoablação a laser ou radiofrequências, microcirurgia de varizes, laser transdérmico e escleroterapias. A indicação do médico para cada abordagem terapêutica será avaliada de acordo com o tipo de varizes e condições clínicas dos pacientes. O uso de meias elásticas compressivas, prescritas por um cirurgião vascular, reduzem muito os desconfortos, assim como os inchaços. Além disso, elevar as pernas com frequência também ajuda no alívio da dor. Tratamento da trombose venosa profunda Para o tratamento da trombose venosa profunda também é preciso buscar o médico vascular. Na grande maioria das vezes, o tratamento será realizado com anticoagulantes, analgésicos e medicações para reduzir o inchaço. Tratamento para doença arterial periférica O tratamento para dor nas pernas devido à doença arterial periférica costuma ser com medicamentos. Além disso, o médico também vai indicar que a paciente pare de fumar (se for o caso), controle colesterol e triglicérides, faça controle da pressão arterial, diabetes e outras doenças e não desista dos exercícios físicos. Nos casos em que há progressão da doença, apesar do tratamento clínico instituído, com dor de repouso ou surgimento de feridas que não cicatrizam, o cirurgião vascular deverá indicar algum tipo de cirurgia para melhorar a quantidade de sangue nos membros inferiores (revascularização do membro). #Dica do médico Viver com dor nas pernas é uma perda muito grande de qualidade de vida, além disso, esse desconforto também pode evoluir para casos mais graves. Quem se identificou com algum dos quadros citados acima, não deve deixar de fazer consultas preventivas e, se já souber que tem algum desses problemas, é preciso buscar o médico especialista para um planejamento terapêutico que, certamente, vai livrá-lo desse transtorno.](https://drmarcosmagalhaes.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Dr-Marcos-Magalhaes-Dor-nas-pernas-causas-vasculares-Autores-Grupo-S2-Marketing-Freepik-768x509.jpg)
Dor nas pernas: conheça as causas vasculares
A dor nas pernas pode ocorrer por traumas ou lesões, mas também pode ser provenientes de problemas vasculares. Veja neste post causas e tratamentos para
![Telangiectasia é o termo médico utilizado para definir o que as pessoas conhecem popularmente como vasinhos. Veja nesse texto por que surgem os vasinhos nas pernas e outras partes do corpo e as formas de tratamento para eliminá-los. O que é telangiectasia? As telangiectasias são pequenos vasos sanguíneos muito fininhos, são menores do que 1mm, que ficam em evidência na pele, devido ao seu formato e coloração, que pode ser avermelhada ou azulada. Em muitos casos, também são conhecidas como aranhas ou teias vasculares. É muito comum ver essas formações nas pernas, mas há telangiectasia no rosto e até telangiectasia no nariz. No caso dos vasinhos na perna, estão ligados à insuficiência venosa crônica e já estão entre os tipos de varizes, porque podem ser precursoras desse problema de saúde vascular. Já as telangiectasias aracnóideas no rosto e nariz podem ser frutos de doenças hepáticas ou rosácea, que é uma doença vascular inflamatória crônica que faz aumentar as vênulas da face, e que provocam uma aparência avermelhada das bochechas e do nariz. Muitas pessoas, em especial, as mulheres, reclamam mais dos desconfortos estéticos que a telangiectasia traz do que outros sintomas, porém, em alguns casos, pode provocar dores nas pernas ou coceiras também. Em boa parte dos casos, o surgimento de microvarizes (reticulares) e telangiectasia está relacionado aos problemas na circulação venosa, provocado por fatores genéticos. No entanto, alguns outros fatores também podem contribuir para essa formação na pele, como: Gravidez; Envelhecimento; Obesidade; Alcoolismo; Tabagismo; Permanecer por longos períodos na mesma posição; Uso de anticoncepcionais; Uso de corticoides. Telangiectasia: tratamento Em mais de 80% dos casos, há varizes adjacentes que nutrem os vasinhos, portanto, não se trata apenas de um problema estético. É necessário tratar as causas que levam ao surgimento dos vasinhos e varizes. As varizes são veias superficiais, tortuosas e alongadas, que causam dores e sensação de peso nas pernas, inchaço, cansaço, formigamentos, cãibras, ardência e queimação, coceiras, podendo apresentar complicações como flebites, manchas, dermatites e úlceras nos membros inferiores. É importante frisar que as telangiectasias nunca evoluem para varizes, porque são vasos estruturalmente diferentes e que estão situados numa posição mais superficial da pele. O diagnóstico da telangiectasia costuma ser muito fácil para os médicos vasculares, já que suas características são facilmente visíveis na pele, especialmente em pessoas que têm pele muito clara. Mesmo assim, para saber se há problemas mais intensos de insuficiência venosa, os especialistas costumam solicitar exames como o ecodoppler venoso, que ajuda a investigar alterações da circulação sanguínea. O tratamento para telangiectasia pode ser realizado por meio da secagem de vasinhos, com procedimentos conhecidos como escleroterapias ou de laser transdérmico. Esses tratamentos são bastante eficazes para quem quer procedimentos efetivos e que permitem a volta rápida às atividades físicas e laborais. Tanto nas escleroterapias como no laser, os pacientes podem voltar às atividades no dia seguinte à sessão. Conheça mais sobre os procedimentos de escleroterapia e laser transdérmico: Escleroterapia convencional A escleroterapia convencional concentra-se em causar danos ao revestimento interno da telangiectasia com a injeção de uma solução química. Em geral, essa substância esclerosante pode ser polidocanol, glicose, etanolamina, entre outras. O esclerosante vai causar um vasoespasmo (contração da veia) e iniciar uma reação inflamatória, que vai resultar no fechamento da veia doente. Escleroterapia com espuma O procedimento para tratamento das telangiectasias com espuma usa o mesmo princípio do método convencional, porém, neste caso, a substância polidocanol é misturada com um gás (ar ambiente ou CO2), que a transforma em espuma. Ao ser injetada, a substância vai desencadear um processo inflamatório na parede dos vasinhos e provocar o seu desaparecimento. Laser transdérmico O laser transdérmico para telangiectasias tem fácil aplicação, é bastante indicado para pessoas que têm alergias e não suporta uso de agulhas. O dispositivo é pressionado contra o local onde estão as microvarizes ou vasinhos e emite a luz do laser nas telangiectasias com o objetivo de aquecer a estrutura do vaso e provocar o seu fechamento. No laser transdérmico, o tipo de laser ( Nd:YAG 1.064 nm) atinge apenas o vasinho, e não vai causar danos aos outros tecidos que atravessar ou mesmo à pele. Para isso, o cirurgião vascular faz o ajuste dos parâmetros para evitar complicações. Cuidados após a sessões para tratar telangiectasia Esses tratamentos não exigem repousos, mas são indicados alguns cuidados, por exemplo, não tomar sol no local onde foram realizadas as sessões de tratamento e usar meias elásticas compressivas prescritas pelo cirurgião vascular. Quem realizou o procedimento a laser também deve usar cremes hidratantes, protetor solar e não realizar bronzeamento artificial com produtos ou luzes durante o período do tratamento das telangiectasias. É importante ressaltar que os tratamentos irão eliminar as telangiectasias existentes e melhorar a aparência da pele, porém, pessoas com insuficiência crônica adquirida por herança genética podem perceber o surgimento de novos vasinhos no futuro. Para evitar que isso ocorra, algumas medidas podem ser tomadas, como adquirir bons hábitos: Adotar uma alimentação saudável; Praticar exercícios físicos com regularidade; Procurar ficar próximo ao peso ideal; Fazer uso de meias elásticas compressivas indicadas pelo cirurgião vascular; Alterar longos períodos na mesma posição com alguns movimentos; Alongar pernas e pés com frequência; Adquirir o hábito de elevar as pernas ao longo do dia por um período de 15 minutos. Algumas restrições a esses tratamentos Algumas condições inviabilizam as escleroterapias para algumas pessoas, como: Quem tem alergia conhecida ao polidocanol; Quem está com infecção da área a ser tratada ou infecção sistêmica; Pessoas que estão acamadas e passam por imobilização prolongada; Quem tem trombose venosa profunda aguda; Quem tem embolia pulmonar aguda; Pacientes que têm forame oval patente sintomático. Outra parcela também deve evitar esses procedimentos: Gestantes; Mulheres que estão amamentando; Portadores de alergias sérias; Quem tem doença arterial obstrutiva periférica; Portadores de câncer ativo ou trombofilias; Pacientes que já tiveram sintomas neurológicos prévios à escleroterapia. #Dica do médico Se um paciente constatar as telangiectasias em seus membros inferiores, a melhor medida é buscar ajuda de um cirurgião vascular. Esse profissional, além de ter conhecimento e expertise na realização dessas técnicas, pode aconselhar quais as abordagens terapêuticas viáveis para todos os pacientes, de acordo com suas condições pessoais de saúde.](https://drmarcosmagalhaes.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Dr-Marcos-Magalhaes-Telangiectasia-sabe-por-que-surge-e-como-tratar-Autores-Grupo-S2-Marketing-Freepik-768x509.jpg)
Telangiectasia: sabe por que surge e como tratar?
Telangiectasia é o termo médico utilizado para definir o que as pessoas conhecem popularmente como vasinhos. Veja nesse texto por que surgem os vasinhos nas