Ir para o conteúdo
Dr Marcos Magalhães Cirurgião Vascular
  • Dr. Marcos
  • Tratamentos
  • Cirurgia Vascular
  • Blog
  • Videos
  • Contato
  • Agende sua consulta
  • Dr. Marcos
  • Tratamentos
  • Cirurgia Vascular
  • Blog
  • Videos
  • Contato
  • Agende sua consulta
Agende uma consulta
  • (11) 4858-7272
  • (11) 94144-8484

Inchaço nas pernas: pode ser varizes?

O inchaço nas pernas é uma queixa muito comum para diversas pessoas. Nos termos médicos, também é conhecido como edema dos membros inferiores. Mas o que podem ser esses inchaços na perna? Será que são varizes? Vamos ver neste post o que pode causar inchaço nas pernas e tornozelos. O que causa inchaço nas pernas? O inchaço nas pernas é um sintoma que pode estar ligado a diversas causas, como as doenças vasculares, mas existem outros motivos que também podem levar os membros inferiores a ficarem inchados. Além das doenças venosas, os inchaços podem ocorrer por doenças cardíacas, renais e até obesidade. Mas, às vezes, o inchaço nas pernas e pés nem estão ligados a uma doença, pode estar ligado a uma situação ou hábito de vida. Podem ser resultado de acúmulos de líquido no corpo, provocado por fatores como o envelhecimento, uma gravidez, uso de hormônios (anticoncepcionais) ou até quando a pessoa fica muitas horas na mesma posição. Veja aqui algumas causas de inchaço nas pernas: Doenças vasculares Os inchaços podem ser fruto de problemas na circulação sanguínea, também conhecida como insuficiência venosa. O mau funcionamento das veias dos membros inferiores leva ao acúmulo de líquido, que extravasa dos vasos para os tecidos ao redor, levando ao inchaço. Essa doença leva ao surgimento das varizes, que são veias tortuosas, alongadas, que estão com sua função comprometida e provocam dor nas pernas e inchaço. Junto com os inchaços, também ao redor dos tornozelos, as varizes podem trazer dores ou sensação de cansaço e peso nas pernas, formigamentos, cãibras, ardências e queimações, coceiras, flebites, manchas, dermatites e úlceras nos membros inferiores. São vários tipos de varizes e o médico especialista em varizes vai orientar o melhor tratamento, que pode ser uma cirurgia de varizes tradicional ou procedimentos minimamente invasivos. Outra grande preocupação com os inchaços é a trombose venosa profunda, que é uma doença grave e precisa ser tratada para evitar as complicações. A trombose venosa profunda pode ocorrer em qualquer idade e, se o paciente já tiver alguma herança genética, é muito importante estar atento ao se iniciar inchaços e doresnas pernas. Além da dor e inchaço nas pernas e pés, a trombose venosa profunda pode causar dificuldades em mover os membros inferiores e vermelhidão. A grande preocupação da trombose venosa profunda é a migração do coágulo para o pulmão, o que vai provocar embolia pulmonar, que pode até ser fatal. Obesidade O excesso de peso provoca uma sobrecarga nas pernas, porque dificulta o retorno de sangue ao coração, estimulando a retenção de líquidos e até dificuldades na circulação sanguínea. Esse quadro vai causar inchaços nos membros inferiores. Com o tempo, a obesidade poderá levar o paciente a desenvolver varizes. Gravidez Nessa fase da vida da mulher, os altos níveis hormonais provocam retenção líquida, há um aumento da quantidade de sangue na circulação e o retorno venoso pode ficar prejudicado, especialmente com o crescimento do útero a partir do 5o. mês de gestação. Dessa forma, ocorrem os inchaços. Envelhecimento Os inchaços também começam a surgir com frequência à medida que as pessoas envelhecem, porque as válvulas presentes nas veias vão ficando mais flácidas e prejudicam o retorno venoso. Com isso, também é comum o surgimento de varizes, especialmente nas mulheres, devido às questões hormonais do próprio organismo feminino. Cerca de 45% das mulheres têm varizes, a partir dos 60 anos, o índice tende a aumentar. Além disso, os idosos tendem a se movimentar menos, o que piora o quadro. Uso de remédios Algumas medicações podem provocar inchaços nas pernas, como anticoncepcionais, remédios de pressão alta e terapia hormonal, porque vão estimular o acúmulo de líquidos. Em alguns casos, os médicos podem trocar as medicações para diminuir o sintoma. Doenças cardiológicas Inchaços nas pernas podem estar ligados às doenças cardiológicas, como a insuficiência cardíaca. Neste caso, o coração tem uma função diminuída, batendo com uma força menor. Isto gera acúmulo de líquidos no pulmão, abdome e membros inferiores. Neste caso, a insuficiência cardíaca está ligada a doenças como hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, infecções, medicações, doença arterial coronariana. Insuficiência renal A condição conhecida como insuficiência renal ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue para remover as toxinas. Então, um dos sintomas desse problema é o inchaço das pernas, tornozelos e pés, que são motivados pela retenção de líquidos, que ocorrem devido à falha dos rins. Inchaços por ficar na mesma posição O simples fato de a pessoa ficar muito tempo parada em uma única posição (em pé ou sentado) pode gerar o edema. Os principais momentos em que as pessoas podem perceber isso é durante as viagens longas. Neste caso, os inchaços são provocados por acúmulos de líquidos, e a posição contínua desfavorece a volta do sangue das pernas para o coração. Altas temperaturas Com temperaturas altas, acontece uma dilatação dos vasos e maior extravasamento de líquidos a partir deles. Assim, o tempo quente causa mais inchaços nas pernas. O verão também favorece uma piora nos sintomas gerais das varizes pelos mesmos motivos. Como diminuir inchaço nas pernas e pés? Em geral, nos casos de acúmulo de líquidos, fazer uma breve pausa após 2 horas na mesma posição e elevar as pernas para cima será bastante útil para minimizar o desconforto. Quando o inchaço nas pernas ocorre durante a gravidez, o uso de meias elásticas, caminhadas, drenagens linfáticas e controle do peso também ajudam a diminuir o problema. Mas quando esse problema acontece com frequência, não adianta postergar a procura por um médico. Tomar chás para inchaço nas pernas ou algum remédio caseiro, pode atrasar o diagnóstico correto e evoluir com complicações. A orientação é buscar um clínico geral, que vai fazer as investigações e encaminhar para o especialista mais adequado. O paciente também pode procurar diretamente um médico vascular, que pode descartar as causas mais graves em suas investigações e até constatar que o problema vai exigir uma cirurgia de varizes ou mesmo o tratamento da trombose venosa profunda. Para cada caso será uma resposta diferente para a pergunta “O que é bom para inchaço nas pernas?”. Então, percebendo o problema, a melhor dica é buscar ajuda médica.

O inchaço nas pernas é uma queixa muito comum para diversas pessoas. Nos termos médicos, também é conhecido como edema dos membros inferiores.

Mas o que podem ser esses inchaços na perna? Será que são varizes? Vamos ver neste post o que pode causar inchaço nas pernas e tornozelos.

O que causa inchaço nas pernas?

O inchaço nas pernas é um sintoma que pode estar ligado a diversas causas, como as doenças vasculares, mas existem outros motivos que também podem levar os membros inferiores a ficarem inchados.

Além das doenças venosas, os inchaços podem ocorrer por doenças cardíacas, renais e até obesidade.

Mas, às vezes, o inchaço nas pernas e pés nem estão ligados a uma doença, pode estar ligado a uma situação ou hábito de vida. Podem ser resultado de acúmulos de líquido no corpo, provocado por fatores como o envelhecimento, uma gravidez, uso de hormônios (anticoncepcionais) ou até quando a pessoa fica muitas horas na mesma posição.

Veja aqui algumas causas de inchaço nas pernas:

Doenças vasculares Os inchaços podem ser fruto de problemas na circulação sanguínea, também conhecida como insuficiência venosa. O mau funcionamento das veias dos membros inferiores leva ao acúmulo de líquido, que extravasa dos vasos para os tecidos ao redor, levando ao inchaço. Essa doença leva ao surgimento das varizes, que são veias tortuosas, alongadas, que estão com sua função comprometida e provocam dor nas pernas e inchaço. Junto com os inchaços, também ao redor dos tornozelos, as varizes podem trazer dores ou sensação de cansaço e peso nas pernas, formigamentos, cãibras, ardências e queimações, coceiras, flebites, manchas, dermatites e úlceras nos membros inferiores. São vários tipos de varizes e o médico especialista em varizes vai orientar o melhor tratamento, que pode ser uma cirurgia de varizes tradicional ou procedimentos minimamente invasivos. Outra grande preocupação com os inchaços é a trombose venosa profunda, que é uma doença grave e precisa ser tratada para evitar as complicações. A trombose venosa profunda pode ocorrer em qualquer idade e, se o paciente já tiver alguma herança genética, é muito importante estar atento ao se iniciar inchaços e doresnas pernas. Além da dor e inchaço nas pernas e pés, a trombose venosa profunda pode causar dificuldades em mover os membros inferiores e vermelhidão. A grande preocupação da trombose venosa profunda é a migração do coágulo para o pulmão, o que vai provocar embolia pulmonar, que pode até ser fatal. Obesidade O excesso de peso provoca uma sobrecarga nas pernas, porque dificulta o retorno de sangue ao coração, estimulando a retenção de líquidos e até dificuldades na circulação sanguínea. Esse quadro vai causar inchaços nos membros inferiores. Com o tempo, a obesidade poderá levar o paciente a desenvolver varizes. Gravidez Nessa fase da vida da mulher, os altos níveis hormonais provocam retenção líquida, há um aumento da quantidade de sangue na circulação e o retorno venoso pode ficar prejudicado, especialmente com o crescimento do útero a partir do 5o. mês de gestação. Dessa forma, ocorrem os inchaços. Envelhecimento Os inchaços também começam a surgir com frequência à medida que as pessoas envelhecem, porque as válvulas presentes nas veias vão ficando mais flácidas e prejudicam o retorno venoso. Com isso, também é comum o surgimento de varizes, especialmente nas mulheres, devido às questões hormonais do próprio organismo feminino. Cerca de 45% das mulheres têm varizes, a partir dos 60 anos, o índice tende a aumentar. Além disso, os idosos tendem a se movimentar menos, o que piora o quadro. Uso de remédios Algumas medicações podem provocar inchaços nas pernas, como anticoncepcionais, remédios de pressão alta e terapia hormonal, porque vão estimular o acúmulo de líquidos. Em alguns casos, os médicos podem trocar as medicações para diminuir o sintoma. Doenças cardiológicas Inchaços nas pernas podem estar ligados às doenças cardiológicas, como a insuficiência cardíaca. Neste caso, o coração tem uma função diminuída, batendo com uma força menor. Isto gera acúmulo de líquidos no pulmão, abdome e membros inferiores. Neste caso, a insuficiência cardíaca está ligada a doenças como hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, infecções, medicações, doença arterial coronariana. Insuficiência renal A condição conhecida como insuficiência renal ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue para remover as toxinas. Então, um dos sintomas desse problema é o inchaço das pernas, tornozelos e pés, que são motivados pela retenção de líquidos, que ocorrem devido à falha dos rins. Inchaços por ficar na mesma posição O simples fato de a pessoa ficar muito tempo parada em uma única posição (em pé ou sentado) pode gerar o edema. Os principais momentos em que as pessoas podem perceber isso é durante as viagens longas. Neste caso, os inchaços são provocados por acúmulos de líquidos, e a posição contínua desfavorece a volta do sangue das pernas para o coração. Altas temperaturas Com temperaturas altas, acontece uma dilatação dos vasos e maior extravasamento de líquidos a partir deles. Assim, o tempo quente causa mais inchaços nas pernas. O verão também favorece uma piora nos sintomas gerais das varizes pelos mesmos motivos.

Doenças vasculares

Os inchaços podem ser fruto de problemas na circulação sanguínea, também conhecida como insuficiência venosa.

O mau funcionamento das veias dos membros inferiores leva ao acúmulo de líquido, que extravasa dos vasos para os tecidos ao redor, levando ao inchaço.

Essa doença leva ao surgimento das varizes, que são veias tortuosas, alongadas, que estão com sua função comprometida e provocam dor nas pernas e inchaço. Junto com os inchaços, também ao redor dos tornozelos, as varizes podem trazer dores ou sensação de cansaço e peso nas pernas, formigamentos, cãibras, ardências e queimações, coceiras, flebites, manchas, dermatites e úlceras nos membros inferiores.

São vários tipos de varizes e o médico especialista em varizes vai orientar o melhor tratamento, que pode ser uma cirurgia de varizes tradicional ou procedimentos minimamente invasivos.

Outra grande preocupação com os inchaços é a trombose venosa profunda, que é uma doença grave e precisa ser tratada para evitar as complicações.

A trombose venosa profunda pode ocorrer em qualquer idade e, se o paciente já tiver alguma herança genética, é muito importante estar atento ao se iniciar inchaços e dores nas pernas.

Além da dor e inchaço nas pernas e pés, a trombose venosa profunda pode causar dificuldades em mover os membros inferiores e vermelhidão. 

A grande preocupação da trombose venosa profunda é a migração do coágulo para o pulmão, o que vai provocar embolia pulmonar, que pode até ser fatal.

Obesidade

O excesso de peso provoca uma sobrecarga nas pernas, porque dificulta o retorno de sangue ao coração, estimulando a retenção de líquidos e até dificuldades na circulação sanguínea. Esse quadro vai causar inchaços nos membros inferiores.

Com o tempo, a obesidade poderá levar o paciente a desenvolver varizes.

Gravidez

Nessa fase da vida da mulher, os altos níveis hormonais provocam retenção líquida, há um aumento da quantidade de sangue na circulação e o retorno venoso pode ficar prejudicado, especialmente  com o crescimento do útero a partir do 5o. mês de gestação. Dessa forma,  ocorrem os inchaços.

Envelhecimento

Os inchaços também começam a surgir com frequência à medida que as pessoas envelhecem, porque as válvulas presentes nas veias vão ficando mais flácidas e prejudicam o retorno venoso.  Com isso, também é comum o surgimento de varizes, especialmente nas mulheres, devido às questões hormonais do próprio organismo feminino. Cerca de 45% das mulheres têm varizes, a partir dos 60 anos, o índice tende a aumentar. Além disso, os idosos tendem a se movimentar menos, o que piora o quadro.

Uso de remédios

Algumas medicações podem provocar inchaços nas pernas, como anticoncepcionais, remédios de pressão alta e terapia hormonal, porque vão estimular o acúmulo de líquidos. Em alguns casos, os médicos podem trocar as medicações para diminuir o sintoma.

Doenças cardiológicas

Inchaços nas pernas podem estar ligados às doenças cardiológicas, como a insuficiência cardíaca. Neste caso, o coração tem uma função diminuída, batendo com uma força menor. Isto gera acúmulo de líquidos no pulmão, abdome e membros inferiores. 

Neste caso,  a insuficiência cardíaca está ligada a doenças como hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, infecções, medicações, doença arterial coronariana.

Insuficiência renal

A condição conhecida como insuficiência renal ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue para remover as toxinas.

Então, um dos sintomas desse problema é o inchaço das pernas, tornozelos e pés, que são motivados pela retenção de líquidos, que ocorrem devido à falha dos rins.

Inchaços por ficar na mesma posição

O simples fato de a pessoa ficar muito tempo parada em uma única posição (em pé ou sentado) pode gerar o edema. Os principais momentos em que as pessoas podem perceber isso é durante as viagens longas.

Neste caso, os inchaços são provocados por acúmulos de líquidos, e a posição contínua desfavorece a volta do sangue das pernas para o coração.

Altas temperaturas

Com temperaturas altas, acontece uma dilatação dos vasos e maior extravasamento de líquidos a partir deles.  Assim, o tempo quente causa mais inchaços nas pernas.

O verão também favorece uma piora nos sintomas gerais das varizes pelos mesmos motivos.

Como diminuir inchaço nas pernas e pés?

Em geral, nos casos de acúmulo de líquidos, fazer uma breve pausa após 2 horas na mesma posição e elevar as pernas para cima será bastante útil para minimizar o desconforto. Quando o inchaço nas pernas ocorre durante a gravidez, o uso de meias elásticas,  caminhadas, drenagens linfáticas e controle do peso também ajudam a diminuir o problema.

Mas quando esse problema acontece com frequência, não adianta postergar a procura por um médico. Tomar chás para inchaço nas pernas ou algum remédio caseiro, pode atrasar o diagnóstico correto e evoluir com complicações. A orientação é buscar um clínico geral, que vai fazer as investigações e encaminhar para o especialista mais adequado.

O paciente também pode procurar diretamente um médico vascular, que pode descartar as causas mais graves em suas investigações e até constatar que o problema vai exigir uma cirurgia de varizes ou mesmo o tratamento da trombose venosa profunda.

Para cada caso será uma resposta diferente para a pergunta “O que é bom para inchaço nas pernas?”. Então, percebendo o problema, a melhor dica é buscar ajuda médica.

ebook-varizes-como-solucionar-o-problema-1

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
PrevAnteriorVasinhos nas pernas tem tratamento!
PróximoAplicação de vasinhos precisa de repouso?Next

Arquivos

  • maio 2021
  • abril 2021
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • janeiro 2021
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020

Leia também

Quando um paciente tem úlcera varicosa na perna pode se sentir muito constrangido com a aparência da lesão. Além disso, esse ferimento também causa outros desconfortos para os pacientes e até pode levar a consequências mais sérias para a saúde. Leia neste post como identificar, quais as causas e como tratar esse problema. O que é úlcera varicosa? As úlceras varicosas ou venosas são feridas que surgem nos membros inferiores devido a um problema no sistema venoso do paciente. A estimativa é que 80% dessas feridas nas pernas e pés têm relação direta com problemas venosos. Muitas pessoas ficam anos sem tratamento da insuficiência venosa, assim, a classificação de varizes fica mais elevada e com o tempo as úlceras varicosas vão surgindo. Essa classificação acontece em seis estágios, do 1 ao 6, sendo que o sexto é o mais grave, quando existem úlceras varicosas ativas. Com a circulação sanguínea comprometida, há um aumento da pressão do sangue dentro das veias, provocando o extravasamento de células de sangue e água, que vão estimular fatores inflamatórios no espaço entre o tecido gorduroso subcutâneo e a pele, que vai ficando mais fina e fragilizada, acionando a abertura de uma ferida. A insuficiência venosa é uma doença genética e progressiva, que vai piorando com o envelhecimento. Porém, as úlceras varicosas podem atingir com mais frequência quem também é obeso, diabético, pessoas que ficam muito tempo com as pernas na mesma posição ou é fumante. Em geral, essas feridas aparecem na face interna dos tornozelos e são muito difíceis de cicatrizar, podendo levar semanas ou até anos para desaparecer. Alguns sintomas associados ao quadro de úlceras varicosas são inchaços nas pernas, coceiras, escurecimento do tom da pele no local da lesão, diminuição de pelos e sensação de cansaço nos membros inferiores. As úlceras devem ser tratadas porque podem levar a agravamentos, como a extensão para outras partes das pernas, causando desde infecções localizadas até infecções generalizadas . Características das úlceras varicosas Têm caráter crônico; Podem atingir grandes dimensões; Aspecto de fundo avermelhado, com bordas irregulares; É comum eczemas de estase no entorno das feridas; Pele muito ressecada no entorno das úlceras; Podem ter cheiro forte; Úlcera varicosa saindo água ou líquidos amarelados também é comum; Podem ou não ser dolorosas (as úlceras venosas não costumam doer, caso contrário, terão outras causas associadas ou têm algum tipo infecção). Causas para o aparecimento das úlceras Como já dito acima, a úlcera na perna surge devido à insuficiência venosa crônica, que provoca varizes, mas também podem ocorrer secundariamente devido a um problema no sistema venoso profundo, onde estão as veias mais importantes e que são responsáveis por 85% do retorno venoso. Quando há problemas nas veias profundas podem surgir a trombose venosa profunda, que é uma condição mais grave que ocorre devido à formação de coágulos dentro das veias. Além disso, quando as veias que fazem a ligação do sistema venoso artificial e o profundo, conhecidas como perfurantes, estão muito alteradas, podem surgir as úlceras varicosas. Em grande parte dos casos de úlceras, há um mau funcionamento de veias tronculares do sistema venoso superficial, como a safena magna e a safena parva. Outra forma de surgimento das úlceras varicosas são pequenos traumas locais nas pernas e pés. Diagnóstico das úlceras varicosas Para diagnosticar a úlcera e saber como tratar, o paciente deverá buscar um médico vascular, que vai realizar uma investigação completa do sistema venoso do paciente, o que vai incluir a investigação clínica e a indicação do exame do ecodoppler venoso de membros inferiores, que aponta exatamente qual ou quais as veias responsáveis pelo surgimento da lesão. Com toda essa investigação, o médico vascular também vai poder descartar outros motivos para o surgimento das feridas, como doenças arteriais associadas. Nestes casos, o tratamento será diferente, com abordagens terapêuticas que permitam que o sangue passe mais facilmente pelo sistema arterial. Já se a úlcera for mista (venosa e arterial) é preciso fazer um planejamento terapêutico que vai contemplar a melhora da doença nesses sistemas. Como tratar úlcera varicosa? Não é possível protelar esse tratamento, mas o que fazer para curar úlcera varicosa? Isso só será possível ao eliminar a veia doente que causou a lesão. Quando a úlcera some espontaneamente sem a eliminação da veia causadora, o problema poderá ressurgir. Em conjunto com o médico, o paciente deverá optar pelo tratamento de úlcera varicosa mais adequado para si. Atualmente, o paciente portador de úlcera varicosa é um grande candidato ao tratamento com escleroterapia com espuma, devido ao fato de ser minimamente invasivo, evitando cortes nas áreas afetadas. Em alguns casos, as veias safenas podem ser tratadas através de técnicas de termoablação (laser ou radiofrequência). A remoção das veias varicosas com cirurgia de varizes convencional tende a ficar como última opção. Outra medida muito importante no tratamento das varizes e também das úlceras varicosas é o uso da terapia compressiva através da meia elástica vascular ou as faixas elásticas. Para ajudar no tratamento, o cirurgião vascular poderá indicar a perda de peso do paciente, medidas posturais, elevação das pernas e exercícios físicos para fortalecer a musculatura da perna. Curativo para úlcera varicosa A realização do curativo para úlcera varicosa é uma etapa muito importante no tratamento. O tipo de curativo vai depender do estágio de cicatrização da úlcera e deverá ser indicado pelo médico. Para tratar a ferida, o local acometido deve sempre estar limpo para evitar que se torne uma úlcera varicosa infectada de bactérias. Neste caso, será necessária a prescrição de antibióticos também. Muitas vezes, a lesão prejudica profundamente os tecidos, que ficam bastante desvitalizados, necessitando de uma limpeza mais profunda, que só poderá ser realizada com um procedimento cirúrgico. Para limpar a úlcera, o médico poderá fazer o desbridamento da ferida injetando soro fisiológico com uma forte pressão, para tirar o tecido inadequado. O médico poderá também indicar um curativo multicamadas para proporcionar o fechamento das feridas.

Úlcera varicosa: como identificar e tratar

Quando um paciente tem úlcera varicosa na perna pode se sentir muito constrangido com a aparência da lesão. Além disso, esse ferimento também causa outros

Leia mais »
A dor nas pernas pode ocorrer por traumas ou lesões, mas também pode ser provenientes de problemas vasculares. Veja neste post causas e tratamentos para dor nas pernas. Dor nas pernas: o que pode ser? A dor nas pernas pode ter várias origens e entender qual é a causa exata vai depender de identificar em qual situação o desconforto surge, as características dessa dor e até a posição em que a pessoa costuma ficar. É preciso investigar como e quando ocorre: enquanto a pessoa caminha? É uma dor nas pernas em repouso? Ou é uma dor nas pernas ao deitar? Além disso, a dor pode ter características como aguda ou crônica, vir junto com queimação ou formigamento. Por exemplo, a dor pode surgir depois de um tempo longo na posição sentada ou em pé, trazendo uma sensação de peso, ou mesmo aparecer muita dor nas pernas na gravidez, com uma forte sensação de fadiga nos membros inferiores. Em ambos os casos, pode sugerir um problema vascular. Características de dor nas pernas de origem vascular Há um peso nas panturrilhas; Dor cansada nas pernas; Aumenta a intensidade da dor ao final do dia; Melhora a dor com elevação das pernas; Piora com longos períodos em pé ou sentado; Dor é mais difusa no geral em casos de varizes; Dor localizada na perna em varizes inflamadas; Dor aguda e intensa na perna proveniente de trombose venosa profunda; Inchaço em uma das pernas na trombose venosa profunda; Dor pode estar associada com uma uma hiperpigmentação da pele; Inchaço nas pernas. Dor iniciada ao caminhar e que melhora com o repouso. Entenda o que causa dor nas pernas As causas vasculares que levam à dor nas pernas estão associadas com condições que prejudicam o fluxo venoso nos membros inferiores. Insuficiência venosa crônica Uma das principais causas vasculares de dor nas pernas é a insuficiência venosa crônica, que é a doença que dá origem às varizes, microvarizes e vasinhos (telangiectasias). É uma má condição de circulação sanguínea que compromete o retorno venoso do sangue ao coração e pulmões. É causada por um mau funcionamento das válvulas e flacidez das paredes venosas, que gera um represamento de sangue nos membros inferiores. Com isso, surgem as varizes, que são veias superficiais, anormais, dilatadas e tortuosas, de tonalidade azulada ou arroxeada, que podem ficar salientes na pele. Há também as microvarizes (ou veias reticulares/nutridoras) que têm as mesmas características citadas acima, mas com dimensões menores, e tem relação direta com o surgimento dos vasinhos. Os tipos de varizes podem estar em várias partes do corpo, mas a prevalência é nos membros inferiores, especialmente porque são os músculos dessa região do corpo que fazem o bombeamento do sangue de volta ao coração, especialmente as panturrilhas. Quando essa circulação fica prejudicada, a tendência é que o sangue se acumule nas pernas e pés. Por isso, também, é tão importante ter uma musculatura de perna forte. Quando esse problema venoso surge junto com a dor nas pernas vêm sensações de peso, queimação, formigamentos, coceiras, eczemas, cãibras e inchaços nas pernas. De acordo com o estágio da classificação de varizes, podem levar até às úlceras varicosas. A insuficiência venosa crônica pode ser causada por herança genética, envelhecimento, obesidade, gravidez, sedentarismo, ficar muito tempo na mesma posição (em pé ou sentado), etc. Trombose venosa profunda A dor nas pernas também surge com a trombose venosa profunda, que ocorre quando se forma um coágulo em uma ou mais veias do sistema venoso profundo, em geral, afetando os membros inferiores. Quando isso ocorre surge uma dor forte na perna e inchaço provocado pela obstrução do fluxo sanguíneo nas veias profundas. Em muitos casos, os pacientes confundem esses sintomas com uma distensão muscular, porque a dor piora quando tentam caminhar e, em algumas vezes, fica praticamente impossível dar um passo. Normalmente, as dores e inchaços ocorrem em uma das pernas, podendo também haver sensação de calor na perna afetada e vermelhidão. Outro agravante que leva às dores nas pernas e inchaços é quando o coágulo se desprende, percorre as veias e segue para o pulmão, o que pode levar a uma embolia pulmonar, que é um quadro grave e que pode ser fatal. Fique em alerta então se, além da dor na perna, sentir dor ou desconforto no peito, falta de ar repentina, vertigem, pulsação e respiração rápida. Uma das principais causas de trombose venosa profunda é a imobilidade dos membros inferiores por um tempo prolongado, como em viagens de carro ou avião, quando a pessoa fica acamada por um período muito longo. Outros fatores que levam à trombose são lesões nos vasos, uso de anticoncepcionais, cirurgias, obesidade, tabagismo e desequilíbrio nos fatores de coagulação. Também há muitos casos de pessoas acamadas devido às cirurgias ou doenças que manifestaram a trombose venosa profunda. Atualmente, pacientes de Covid em UTIs também estão ficando bastante sujeitos à trombose venosa profunda. Doença arterial periférica A doença arterial periférica também pode ter a dor nas pernas como um de seus sintomas. Essa é uma forma de aterosclerose, que causa a maioria dos ataques cardíacos e AVCs. Na aterosclerose, placas cheias de colesterol e gordura vão provocar a degeneração e inflamação da parede das artérias, gerando seu endurecimento e estreitamento. Nesta doença, as artérias afetadas tendem a ser aquelas que vão irrigar os músculos dos membros inferiores, assim um dos sintomas da doença são as dores nas pernas e cãibras. Pode ocorrer nas coxas, panturrilhas ou pé, mas as panturrilhas são as mais afetadas. Quando a pessoa tem dor nas pernas devido à doença periférica, caminhar vai deflagrar o desconforto e só vai melhorar depois de um certo repouso. Mas em casos graves da doença, a dor poderá surgir mesmo sem a pessoa caminhar. Essa é uma doença que pode ser debilitante, mas vai servir como um sinal de alerta para que a pessoa busque especialista para tratar o problema, que pode ter consequências muito mais graves do que a dor nas pernas. Se há aterosclerose nas artérias da perna, pode haver em outros lugares. Dores nas pernas: como aliviar? A pergunta sobre o que é bom para dor nas pernas vai ter resposta de acordo com a origem do problema do paciente. Tratamento para varizes A insuficiência venosa crônica não tem cura, mas um tratamento com um especialista em varizes, que é o cirurgião vascular, pode trazer grandes resultados. Não há remédios, cremes ou massagens que irão tratar as varizes, porém, há remédio para dor nas pernas e alívio de outros sintomas. Para eliminar as varizes e as dores nas pernas que surgem com elas, existem cirurgias convencionais ou métodos minimamente invasivos, como a termoablação a laser ou radiofrequências, microcirurgia de varizes, laser transdérmico e escleroterapias. A indicação do médico para cada abordagem terapêutica será avaliada de acordo com o tipo de varizes e condições clínicas dos pacientes. O uso de meias elásticas compressivas, prescritas por um cirurgião vascular, reduzem muito os desconfortos, assim como os inchaços. Além disso, elevar as pernas com frequência também ajuda no alívio da dor. Tratamento da trombose venosa profunda Para o tratamento da trombose venosa profunda também é preciso buscar o médico vascular. Na grande maioria das vezes, o tratamento será realizado com anticoagulantes, analgésicos e medicações para reduzir o inchaço. Tratamento para doença arterial periférica O tratamento para dor nas pernas devido à doença arterial periférica costuma ser com medicamentos. Além disso, o médico também vai indicar que a paciente pare de fumar (se for o caso), controle colesterol e triglicérides, faça controle da pressão arterial, diabetes e outras doenças e não desista dos exercícios físicos. Nos casos em que há progressão da doença, apesar do tratamento clínico instituído, com dor de repouso ou surgimento de feridas que não cicatrizam, o cirurgião vascular deverá indicar algum tipo de cirurgia para melhorar a quantidade de sangue nos membros inferiores (revascularização do membro). #Dica do médico Viver com dor nas pernas é uma perda muito grande de qualidade de vida, além disso, esse desconforto também pode evoluir para casos mais graves. Quem se identificou com algum dos quadros citados acima, não deve deixar de fazer consultas preventivas e, se já souber que tem algum desses problemas, é preciso buscar o médico especialista para um planejamento terapêutico que, certamente, vai livrá-lo desse transtorno.

Dor nas pernas: conheça as causas vasculares

A dor nas pernas pode ocorrer por traumas ou lesões, mas também pode ser provenientes de problemas vasculares. Veja neste post causas e tratamentos para

Leia mais »
Telangiectasia é o termo médico utilizado para definir o que as pessoas conhecem popularmente como vasinhos. Veja nesse texto por que surgem os vasinhos nas pernas e outras partes do corpo e as formas de tratamento para eliminá-los. O que é telangiectasia? As telangiectasias são pequenos vasos sanguíneos muito fininhos, são menores do que 1mm, que ficam em evidência na pele, devido ao seu formato e coloração, que pode ser avermelhada ou azulada. Em muitos casos, também são conhecidas como aranhas ou teias vasculares. É muito comum ver essas formações nas pernas, mas há telangiectasia no rosto e até telangiectasia no nariz. No caso dos vasinhos na perna, estão ligados à insuficiência venosa crônica e já estão entre os tipos de varizes, porque podem ser precursoras desse problema de saúde vascular. Já as telangiectasias aracnóideas no rosto e nariz podem ser frutos de doenças hepáticas ou rosácea, que é uma doença vascular inflamatória crônica que faz aumentar as vênulas da face, e que provocam uma aparência avermelhada das bochechas e do nariz. Muitas pessoas, em especial, as mulheres, reclamam mais dos desconfortos estéticos que a telangiectasia traz do que outros sintomas, porém, em alguns casos, pode provocar dores nas pernas ou coceiras também. Em boa parte dos casos, o surgimento de microvarizes (reticulares) e telangiectasia está relacionado aos problemas na circulação venosa, provocado por fatores genéticos. No entanto, alguns outros fatores também podem contribuir para essa formação na pele, como: Gravidez; Envelhecimento; Obesidade; Alcoolismo; Tabagismo; Permanecer por longos períodos na mesma posição; Uso de anticoncepcionais; Uso de corticoides. Telangiectasia: tratamento Em mais de 80% dos casos, há varizes adjacentes que nutrem os vasinhos, portanto, não se trata apenas de um problema estético. É necessário tratar as causas que levam ao surgimento dos vasinhos e varizes. As varizes são veias superficiais, tortuosas e alongadas, que causam dores e sensação de peso nas pernas, inchaço, cansaço, formigamentos, cãibras, ardência e queimação, coceiras, podendo apresentar complicações como flebites, manchas, dermatites e úlceras nos membros inferiores. É importante frisar que as telangiectasias nunca evoluem para varizes, porque são vasos estruturalmente diferentes e que estão situados numa posição mais superficial da pele. O diagnóstico da telangiectasia costuma ser muito fácil para os médicos vasculares, já que suas características são facilmente visíveis na pele, especialmente em pessoas que têm pele muito clara. Mesmo assim, para saber se há problemas mais intensos de insuficiência venosa, os especialistas costumam solicitar exames como o ecodoppler venoso, que ajuda a investigar alterações da circulação sanguínea. O tratamento para telangiectasia pode ser realizado por meio da secagem de vasinhos, com procedimentos conhecidos como escleroterapias ou de laser transdérmico. Esses tratamentos são bastante eficazes para quem quer procedimentos efetivos e que permitem a volta rápida às atividades físicas e laborais. Tanto nas escleroterapias como no laser, os pacientes podem voltar às atividades no dia seguinte à sessão. Conheça mais sobre os procedimentos de escleroterapia e laser transdérmico: Escleroterapia convencional A escleroterapia convencional concentra-se em causar danos ao revestimento interno da telangiectasia com a injeção de uma solução química. Em geral, essa substância esclerosante pode ser polidocanol, glicose, etanolamina, entre outras. O esclerosante vai causar um vasoespasmo (contração da veia) e iniciar uma reação inflamatória, que vai resultar no fechamento da veia doente. Escleroterapia com espuma O procedimento para tratamento das telangiectasias com espuma usa o mesmo princípio do método convencional, porém, neste caso, a substância polidocanol é misturada com um gás (ar ambiente ou CO2), que a transforma em espuma. Ao ser injetada, a substância vai desencadear um processo inflamatório na parede dos vasinhos e provocar o seu desaparecimento. Laser transdérmico O laser transdérmico para telangiectasias tem fácil aplicação, é bastante indicado para pessoas que têm alergias e não suporta uso de agulhas. O dispositivo é pressionado contra o local onde estão as microvarizes ou vasinhos e emite a luz do laser nas telangiectasias com o objetivo de aquecer a estrutura do vaso e provocar o seu fechamento. No laser transdérmico, o tipo de laser ( Nd:YAG 1.064 nm) atinge apenas o vasinho, e não vai causar danos aos outros tecidos que atravessar ou mesmo à pele. Para isso, o cirurgião vascular faz o ajuste dos parâmetros para evitar complicações. Cuidados após a sessões para tratar telangiectasia Esses tratamentos não exigem repousos, mas são indicados alguns cuidados, por exemplo, não tomar sol no local onde foram realizadas as sessões de tratamento e usar meias elásticas compressivas prescritas pelo cirurgião vascular. Quem realizou o procedimento a laser também deve usar cremes hidratantes, protetor solar e não realizar bronzeamento artificial com produtos ou luzes durante o período do tratamento das telangiectasias. É importante ressaltar que os tratamentos irão eliminar as telangiectasias existentes e melhorar a aparência da pele, porém, pessoas com insuficiência crônica adquirida por herança genética podem perceber o surgimento de novos vasinhos no futuro. Para evitar que isso ocorra, algumas medidas podem ser tomadas, como adquirir bons hábitos: Adotar uma alimentação saudável; Praticar exercícios físicos com regularidade; Procurar ficar próximo ao peso ideal; Fazer uso de meias elásticas compressivas indicadas pelo cirurgião vascular; Alterar longos períodos na mesma posição com alguns movimentos; Alongar pernas e pés com frequência; Adquirir o hábito de elevar as pernas ao longo do dia por um período de 15 minutos. Algumas restrições a esses tratamentos Algumas condições inviabilizam as escleroterapias para algumas pessoas, como: Quem tem alergia conhecida ao polidocanol; Quem está com infecção da área a ser tratada ou infecção sistêmica; Pessoas que estão acamadas e passam por imobilização prolongada; Quem tem trombose venosa profunda aguda; Quem tem embolia pulmonar aguda; Pacientes que têm forame oval patente sintomático. Outra parcela também deve evitar esses procedimentos: Gestantes; Mulheres que estão amamentando; Portadores de alergias sérias; Quem tem doença arterial obstrutiva periférica; Portadores de câncer ativo ou trombofilias; Pacientes que já tiveram sintomas neurológicos prévios à escleroterapia. #Dica do médico Se um paciente constatar as telangiectasias em seus membros inferiores, a melhor medida é buscar ajuda de um cirurgião vascular. Esse profissional, além de ter conhecimento e expertise na realização dessas técnicas, pode aconselhar quais as abordagens terapêuticas viáveis para todos os pacientes, de acordo com suas condições pessoais de saúde.

Telangiectasia: sabe por que surge e como tratar?

Telangiectasia é o termo médico utilizado para definir o que as pessoas conhecem popularmente como vasinhos.  Veja nesse texto por que surgem os vasinhos nas

Leia mais »
As varizes por si só já trazem desconfortos suficientes para prejudicar a qualidade de vida de uma pessoa, mas quando são varizes inflamadas, o quadro pode ser ainda pior. Leia neste post, o que são e quais os sintomas das varizes inflamadas. Varizes inflamadas: o que é? A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular define as varizes como veias superficiais, anormais, retorcidas, dilatadas e alongadas que fazem parte de um estágio da doença conhecida como insuficiência venosa crônica, causada por mau funcionamento das válvulas. Quando essas válvulas estão com flacidez em suas paredes, provocam um represamento do sangue e, assim, surgem os vários tipos de varizes. Além dos problemas que já trazem, podem sofrer um processo inflamatório que vai piorar ainda mais o quadro de sintomas de varizes. Essa inflamação é conhecida como flebite. O que costuma causar as varizes inflamadas é um fluxo ainda mais lento dentro dessas veias que já estão doentes. Por isso, provoca o processo inflamatório em suas paredes. As varizes inflamadas também podem surgir se permanecem pressionadas por um longo período por diversos motivos, sofrem alguma lesão na parede venosa ou são acometidas por uma “invasão” de alguma bactéria. Em geral, as veias superficiais de membros inferiores são as mais afetadas pela flebite, porém, também podem surgir em outras partes do corpo. Varizes inflamadas: sintomas mais comuns As varizes inflamadas costumam acometer tipos mais calibrosos de varizes, que já trazem naturalmente sintomas como dor, peso, queimação, formigamentos, coceiras, câimbras e inchaços. Esses sintomas costumam ser mais difusos, sem um ponto específico das pernas, porém, os sintomas de varizes inflamadas são mais intensos e localizados. Em geral, o quadro típico da varize inflamada é dor, inchaço, vermelhidão, região mais quente e um cordão endurecido muito doloroso à palpação, sendo este último a varize inflamada. Em muitos casos, os sintomas das varizes inflamadas diminuem com o tempo, mas é preciso ficar bem atento com esses sintomas persistentes e muito desconfortáveis, e buscar um médico especialista em varizes com urgência pode ser a ação mais prudente, especialmente se essa inflamação está no sistema venoso profundo. Se esses coágulos se desprendem e chegam ao pulmão por meio da corrente sanguínea poderão provocar uma embolia pulmonar, uma situação grave e que pode ser fatal em alguns casos. Já o processo conhecido como tromboflebite superficial, que ocorre nas veias superficiais, não é considerado tão grave, porque os coágulos formados nas veias superficiais dificilmente atingem o sistema de veias profundas. Porém, de 6% a 36% dos casos de tromboflebite superficial podem estar associados à trombose venosa profunda em pacientes que têm varizes, portanto, também deve ser investigado pelo especialista. O tratamento das flebites superficiais não complicadas é feito com analgésicos, anti-inflamatórios, compressa morna no local, cremes específicos e uso de meias elásticas. Em casos selecionados, pode ser indicado uso de anticoagulantes e procedimentos cirúrgicos. Quando associado a um quadro de trombose venosa profunda, sempre deverá associar um anticoagulante, se não houver contra-indicação. Tratamentos para varizes O tratamento para a insuficiência venosa crônica, que é a doença que provoca as varizes, exige mais do que remédio para veias inflamadas. O necessário para eliminar o problema das varizes pode ser uma cirurgia de varizes convencional, termoablação com endolaser ou por radiofrequência, escleroterapias com espuma ou líquida ou mesmo tratamento com laser transdérmico. Microcirurgia de varizes Nessa técnica cirúrgica, a remoção de varizes ocorre através de pequenas perfurações na pele, com anestesia apenas nos locais da perna onde ocorrem as incisões. Pode ser realizado em regime ambulatorial, desde que haja um suporte técnico e de segurança para os pacientes. O tratamento será realizado em limitadas áreas do membro inferior, através de microperfurações na pele, por onde é possível retirar as varizes. No mesmo procedimento, é possível também fazer escleroterapia (aplicação de varizes com espuma ou líquido). As cicatrizes costumam ser mínimas e imperceptíveis, não há necessidade de pontos. Ainda assim são necessários alguns cuidados pós-cirúrgicos, como: fazer uso diário de meias de compressão e evitar exposição solar por 30 dias. Além disso, é preciso também repouso alternado com elevação de pernas e pequenas caminhadas. O retorno ao trabalho costuma ser rápido, mas o tempo pode variar conforme a extensão da microcirurgia e o tipo de trabalho. Cirurgia de varizes (flebectomias) Essa cirurgia para remoção de varizes é para veias doentes de médio e grande calibre. O procedimento cirúrgico é realizado através de microincisões. Esse procedimento costuma ser realizado em centro cirúrgico, sob raquianestesia, mas também pode ser utilizada a sedação e anestesia local. Não exige período longo de internação, o paciente pode ter alta no dia seguinte ou no mesmo dia e possui recuperação mais rápida. Safenectomias As veias safenas fazem parte do sistema de veias superficiais dos membros inferiores e se conectam com o sistema profundo. Em cada membro inferior, existem 2 safenas, a safena interna (ou magna) e a safena externa (ou parva). A primeira se inicia na parte interna do tornozelo e sobe em direção à virilha pela face interna da perna e coxa. A veia safena externa se inicia na região posterior do tornozelo e sobe pela face posterior da perna até o nível do joelho. Quando doentes, essas veias são responsáveis pelos sintomas da insuficiência venosa crônica, que atinge 25% a 40% da população. A safenectomia é a técnica convencional de tratamento cirúrgico da veia safena, que vai consistir na retirada dessas veias doentes. O procedimento de retirada da veia safena interna ou magna é realizado com uma incisão na virilha e outra ao nível da face interna do tornozelo, por onde a veia é retirada. Atualmente, evita-se fazer a retirada da veia safena externa. É necessário um período de repouso alternado com deambulação em casa nos primeiros 2 dias. No pós-operatório também é necessário o uso de meias elásticas por 30 dias, além de não realizar atividades físicas intensas e evitar a exposição solar pelo mesmo período. Termoablação com endolaser Esta modalidade trata-se de uma técnica minimamente invasiva, na qual se utiliza um cateter, cuja ponta possui um dispositivo que libera energia (laser) com a finalidade de ocluir o vaso. Em geral, é utilizada para o tratamento das veias safenas doentes, mas pode ser feita em veias varicosas com o Laser Endovenoso. É realizada através de uma punção da veia , guiado por ultrassom, com inserção do cateter dentro do vaso. Faz-se o disparo da energia e tração do cateter ao longo do vaso tratado, sempre guiado por ultrassom. Esse procedimento cirúrgico é realizado em ambiente hospitalar, podendo ser realizado com raquianestesia ou anestesia local (associado ou não com sedação), a depender da extensão de varizes a serem tratadas, e alta no mesmo dia. Por se tratar de cirurgia minimamente invasiva, possui vantagens de menor dor pós-operatória, menos hematomas, recuperação mais rápida e retorno mais breve às atividades laborativas e físicas. Radiofrequência Trata-se também de uma técnica minimamente invasiva, que consiste na punção da veia safena, guiada por ultrassom, seguido de introdução de um cateter que permite a emissão de ondas eletromagnéticas, com a finalidade de aquecer o vaso e desencadear o seu fechamento. Possui as mesmas vantagens que a técnica de laser endovenoso, além de poder ser realizada com anestesia local com ou sem sedação leve. Escleroterapias Escleroterapia líquida: envolve a aplicação de um líquido esclerosante (glicose, polidocanol, etanolamina, entre outros) diretamente dentro dos vasos sanguíneos comprometidos, com o objetivo de fazer os vasinhos desaparecem. Um dos principais agentes utilizados na técnica é a glicose em altas concentrações, podendo variar de 50% a 75%; Escleroterapia com espuma: essa técnica é realizada através da injeção de um medicamento esclerosante (polidocanol), na consistência de espuma densa, diretamente dentro do vaso doente, gerando uma reação inflamatória que vai promover o seu fechamento. Laser transdérmico Consiste na emissão de energia a laser a partir de fontes de luz, com o objetivo de aquecer a estrutura do vaso e provocar o seu fechamento. O tipo de laser utilizado possui afinidade pela hemoglobina do sangue, além de poder ajustar parâmetros que protegem a pele e as estruturas vizinhas. É utilizado em conjunto com o resfriamento da pele para dar conforto e sensação anestésica. # Vale lembrar Não podemos esquecer que entre os cuidados para evitar ou melhorar os sintomas das varizes estão: Investir em uma alimentação saudável, com redução de sal nos pratos; Evitar ficar longos períodos com as pernas na mesma posição; Desenvolver o hábito de colocar as pernas para cima periodicamente; Usar meias elásticas; Praticar atividades físicas, como musculação, que também ajudam a aliviar os desconfortos.

Varizes inflamadas: sintomas para ficar em alerta

As varizes por si só já trazem desconfortos suficientes para prejudicar a qualidade de vida de uma pessoa, mas quando são varizes inflamadas, o quadro

Leia mais »
O surgimento de varizes na gravidez é mais comum do que muitas mulheres pensam. Mas quais são os fatores que facilitam que esse problema ocorra durante uma gestação? Entenda o que fazer com as varizes na gravidez e se tem alguma forma de prevenir esse desconforto. É normal ter varizes na gravidez? Estrias, enjoos, dor e inchaços nas pernas na gravidez são sintomas muito conhecidos que podem surgir a partir de certo momento da gestação. As varizes na gravidez também são muito comuns e são resultado de alterações hormonais ocorridas e do ganho de peso no período gestacional. Em uma gestação, as mulheres são acometidas por uma verdadeira explosão hormonal desde o início da fecundação, que vai favorecer o surgimento desse problema ou piorar as varizes de quem já as tem, porque esses hormônios também vão atuar sobre o sistema venoso. A ação dos hormônios femininos, em altos níveis durante a gestação, é de relaxamento da parede das veias e redução da sua contratilidade, gerando maior flacidez e dilatação. Na gravidez, o volume sanguíneo aumenta e todas as veias ficam muito dilatadas. A partir de determinada fase, o crescimento uterino progressivo irá comprimir as veias da região pélvica e dificultar o retorno de sangue a partir dos membros inferiores. Além disso, o ganho de peso também favorece o surgimento das varizes. Devido a todos esses fatores, em alguns casos, podem até surgir varizes pélvicas na gravidez, nas virilhas ou mesmo varizes na vagina, mas, no geral, os membros inferiores são os mais afetados. As varizes são fruto de herança genética, porém, algumas situações, como a gravidez, podem ser um gatilho detonador do surgimento delas. Além disso, o sedentarismo, ficar muito tempo na mesma posição (sentada ou em pé), tabagismo também são algumas causas. Varizes na gravidez: sintomas Quando a mulher está com varizes na gestação pode sentir: Dor nas pernas na gravidez; Dor nas virilhas; Sensação de pernas pesadas; Coceiras no local das varizes; Inchaços nas pernas no final do dia; Formigamentos; Hiperpigmentação; Alteração na sensibilidade das pernas. Como evitar varizes na gravidez? Apesar de ser bastante comum, é possível tomar algumas medidas que ajudarão a evitar as varizes: A grávida deve investir em uma dieta equilibrada para evitar ganho de peso desnecessário na gestação; Outra dica é praticar atividades físicas também para estimular a circulação sanguínea. Exercícios como caminhada, yoga, natação e outras mais leves e moderadas, que não necessitem muito esforço, são indicadas; Como as varizes podem surgir a partir da imobilidade das pernas na mesma posição, uma dica é não ficar parada muito tempo. Se trabalha sentada, a grávida precisa se levantar esporadicamente para se movimentar. Quem trabalha em pé, deve fazer pequenas caminhadas para estimular a circulação; Outra medida importante é fazer repousos de 10 minutos ao longo do dia com as pernas mais elevadas que o quadril; Estender e flexionar os pés com certa frequência também vai estimular a circulação sanguínea; Massagens nas pernas, como drenagens linfáticas, também podem evitar a retenção de líquidos e os inchaços; Usar meia elástica compressiva desde o início da gestação é outra medida muito importante para evitar as varizes. As meias para varizes na gravidez vão aliviar diversos sintomas. Porém, a indicação da graduação da meia deve ser realizada pelo médico. Como cuidar das varizes na gravidez? O que é bom para varizes na gravidez são essas medidas paliativas para aliviar os sintomas. Embora existam diversas abordagens para eliminar o problema, porém, enquanto a mulher está grávida não é indicada investir em nenhuma delas. Para quem ainda não tinha o problema, muitas vezes, as varizes da gravidez podem até sumir depois do fim da gestação. Mas, se em alguns casos, as varizes varizes na gravidez desaparecem, em outros podem permanecer, porque o dano venoso provocado nas paredes das veias foi definitivo. Então, após o fim da gestação, a mulher poderá fazer um planejamento terapêutico para investir no método mais apropriado para remover as suas varizes. Já as grávidas que já tinham varizes antes também podem investir nos mesmos cuidados citados acima para aliviar os desconfortos provocados nesta fase, porém, consultas periódicas ao médico vascular para entender como aliviar as dores das varizes na gravidez também estarão entre os cuidados a mais durante o período. Procedimentos indicados para tratamento após a gestação Microcirurgia de varizes Essa é uma técnica cirúrgica realizada em áreas limitadas, que faz a remoção de varizes através de pequenas perfurações na pele, com anestesia apenas nos locais da perna onde ocorrem as incisões. Cirurgia de varizes (flebectomias) Essa cirurgia é para veias doentes de médio e grande calibre. O procedimento cirúrgico é realizado através de microincisões e costuma ser realizado em centro cirúrgico. Safenectomias A safenectomia é a cirurgia de varizes convencional realizada para o tratamento cirúrgico da veia safena, que vai consistir na retirada dessas veias doentes. O procedimento é realizado com uma incisão na virilha e outra na face interna do tornozelo, por onde a veia é retirada. Termoablação com endolaser É uma técnica minimamente invasiva, realizada através da punção da veia doente guiado por ultrassom, seguido da inserção de um cateter, com um dispositivo na ponta que libera energia a laser, com a finalidade de fechar o vaso. Normalmente, é utilizada para o tratamento das veias safenas doentes, mas pode ser feita em varizes com o laser endovenoso. Radiofrequência É outra técnica minimamente invasiva, que consiste na punção da veia safena, guiada por ultrassom, seguido de introdução de um cateter que vai emitir ondas eletromagnéticas, com o objetivo de aquecer o vaso e desencadear o seu fechamento. Laser transdérmico Essa técnica não invasiva tem sido utilizada para fazer a secagem de vasinhos (telangiectasias) e microvarizes (reticulares ou nutridoras). É um procedimento realizado em consultório, sem necessidade de anestesia ou repouso após as sessões. Escleroterapias Escleroterapia líquida: é uma técnica com a qual é realizada a aplicação de um líquido esclerosante (glicose, polidocanol, etanolamina, entre outros) diretamente dentro dos vasos sanguíneos comprometidos, com o objetivo de fazer os vasinhos fecharem. Um dos principais agentes utilizados na técnica é a glicose em altas concentrações, podendo variar de 50% a 75%. Escleroterapia com espuma: essa técnica é realizada através da injeção de polidocanol, na consistência de espuma densa, diretamente dentro do vaso doente, gerando uma reação inflamatória que vai promover o seu fechamento.

Varizes na gravidez: o que é possível fazer para evitar e tratar?

O surgimento de varizes na gravidez é mais comum do que muitas mulheres pensam. Mas quais são os fatores que facilitam que esse problema ocorra

Leia mais »
Dr Marcos Magalhães - Quem tem varizes pode fazer musculação

Quem tem varizes pode fazer musculação?

As práticas físicas são sempre consideradas uma forma de preservar a saúde, mas uma grande dúvida de boa parte das pessoas é se quem tem

Leia mais »

Agende sua consulta

(11) 4858-7272

contato@drmarcosmagalhaes.com.br

Facebook-f Instagram

Dr. Marcos Magalhães©2025 CRM: 136.965 | RQE: 56113 - Todos os direitos reservados.

Produzido por Grupo S2MKT