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Varizes e trombose são problemas que atingem milhões de pessoas no mundo todo. A própria Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia apresenta números alarmantes no que se refere à incidência de mortalidade que tem o mau funcionamento do sistema venoso como fator causador. Porém, há muitos mitos relacionados a essas patologias, mas também diversos fatores reais que precisam ser conhecidos. Leia esse post para conhecer mitos e verdades. O que são varizes e trombose? Trombose e varizes? Qual a diferença? Descubra aqui do que se trata cada um desses problemas no sistema venoso. As varizes são fruto da insuficiência venosa crônica. São veias anormais, alongadas, retorcidas, dilatadas, cilíndricas ou saculares, que medem a partir de 4mm, e aparecem mais comumente nos membros inferiores. No entanto, poderão acometer até mesmo a região pélvica, afetando ovários, trompas e útero. Serão resultado de uma alteração funcional do sistema venoso, que ocasiona um mau funcionamento das válvulas venosas e flacidez de suas paredes. Podem estar na região subcutânea ou em camadas mais profundas, e costumam ter uma coloração azulada ou arroxeada. Fatores hereditários, alterações hormonais, sedentarismo, envelhecimento, etc, podem ser os fatores causadores das varizes, que costumam gerar sintomas crônicos de dor, queimação, peso nas pernas e inchaços. Já a trombose venosa profunda também é uma alteração do sistema venoso, porém, a diferença entre varizes e trombose é que a segunda é uma condição aguda, na qual coágulos sanguíneos se alojam no interior das veias profundas, em várias partes do corpo, mas especialmente nos membros inferiores, como na panturrilha ou até nas coxas. A trombose nas pernas pode provocar sintomas agudos de dor e inchaços, geralmente em um dos membros inferiores, com aumento da temperatura, coloração arroxeada, dificuldades para andar, endurecimento da pele e enrijecimento de músculos, etc. Além disso, os coágulos formados podem se mover e se deslocar até os pulmões, causando embolia pulmonar, um problema que pode ser fatal. Diversos fatores podem ser causadores de trombose, como fatores hereditários, câncer, tabagismo, obesidade, imobilidade por longo período, uso de anticoncepcionais, traumas, viagens longas, cirurgias, etc. Entender a diferença entre varizes e trombose é muito importante, mas também vale saber quais são os mitos e verdades em torno desses dois temas: Mulheres têm mais varizes e trombose do que homens? Verdade A incidência das varizes em mulheres é de 45%, enquanto que nos homens chega a 30%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. A própria anatomia do corpo feminino também favorece a retenção de líquidos, por isso, as pernas incham muito mais do que as dos homens. Além disso, as mulheres também estão mais sujeitas às tromboses pelos mesmos motivos que fazem surgir as varizes, como o uso de anticoncepcionais e a gravidez. Roupas apertadas causam varizes? Mito O uso de cintas ou outras roupas apertadas pode prejudicar a circulação sanguínea e o retorno venoso ao coração, mas não são um fator de risco para surgimento de varizes. Anticoncepcional e cigarro podem causar varizes e trombose? Verdade Quando a mulher toma pílula, ela aumenta o risco da incidência das varizes e até da trombose. É um risco baixo, porém, existe, especialmente para mulheres que têm fatores genéticos que possam predispor à insuficiência venosa crônica e trombose venosa. Se a mulher tem casos de varizes e tromboses na família, deve buscar uma orientação médica antes de começar a usar esse método contraceptivo. As substâncias do cigarro podem danificar a parede das veias e prejudicar o seu funcionamento, o que favorece o surgimento de varizes. Além disso, provocam alterações na coagulação, que tornam o sangue mais espesso, favorecendo o surgimento de tromboses. Mulheres fumantes também não devem ingerir anticoncepcionais sob risco de ter tanto varizes como trombose, porque o cigarro vai potencializar o risco, enquanto a pílula provoca alteração nas paredes das veias. Obesidade provoca varizes e trombose? Verdade A obesidade tem sido praticamente um problema de saúde pública em boa parte do mundo. De 1980 para cá, esses níveis mais que dobraram. O excesso de peso provoca diversos problemas de saúde e estudos já demonstraram que pessoas que têm índices de massa corporal de 30 ou mais têm mais chances de desenvolver uma trombose. Uma das explicações é que a obesidade também altera os níveis de coagulação do sangue. O aumento da gordura intra-abdominal dificulta o retorno de sangue ao coração, o que sobrecarrega a circulação dos membros inferiores e predispõe ao surgimento de varizes. Além disso, a obesidade está ligada ao sedentarismo que também pode trazer um agravamento das condições de saúde da pessoa. Gravidez pode causar varizes e trombose? Verdade As alterações hormonais ocorridas no corpo da mulher, aliadas ao ganho de peso e compressão da circulação pelo útero gravídico, vão favorecer o surgimento das varizes. A gestação e o período pós-parto são condições que aumentam o risco de tromboses venosas porque estão associadas a alterações nos fatores da coagulação sanguínea, predispondo a eventos trombóticos. Varizes pode levar à trombose? Verdade Ambos os problemas estão relacionados ao sistema circulatório, assim, quando uma pessoa tem insuficiência venosa crônica, essa condição também pode favorecer a formação de trombos devido à má circulação sanguínea. No entanto, nem sempre uma pessoa que tem varizes vai ter uma trombose. Varizes trazem outros problemas de saúde? Verdade Devido ao mau funcionamento venoso, as varizes podem causar úlceras varicosas, gangrenas, infecções, além da trombose e embolia pulmonar. Por isso, a necessidade de tratar as varizes é tão grande. Viagem de avião causa trombose? Verdade Não só as viagens de avião, mas também as viagens rodoviárias nas quais as pessoas ficam com os membros inferiores imóveis por muito tempo. A explicação é que as panturrilhas são responsáveis por enviar uma boa parte da circulação sanguínea de volta ao ao coração, porém, quanto estão muito tempo para baixo e imóveis, o sangue que retorna vai encontrar obstáculos e, assim, favorece a formação dos trombos. Mesmo pessoas que não sabem que têm problemas no sistema venoso podem evitar o problema ao procurar movimentar as pernas durante a viagem, fazendo pequenas caminhadas nos corredores, viajar com roupas confortáveis e tomar muita água. Cirurgias podem ocasionar trombose? Verdade Pessoas que se submetem a cirurgias ortopédicas ou de outras naturezas e precisam ficar por um longo tempo acamadas correm mais risco de sofrer trombose devido ao mau funcionamento da circulação sanguínea. No entanto, é preciso cuidado especial para aqueles que fazem cirurgias de traumas, joelhos e quadris. Não é possível prevenir trombose? Mito A trombose pode ser prevenida com uso de anticoagulantes, mas também com a prática de exercícios físicos e evitar ganho de peso. Buscar um especialista em doenças venosas para avaliação dos riscos é uma atitude extremamente benéfica, especialmente para pessoas que já têm herança genética. Só idosos têm trombose? Mito Embora o envelhecimento seja um fator de risco, pessoas de qualquer idade podem sofrer trombose caso se exponha a outros fatores de risco, como o sedentarismo, permanência prolongada na mesma posição, imobilidade por doenças, tabagismo, gravidez, obesidade, etc. Além disso, os fatores genéticos também influenciam. Musculação provoca varizes? Mito Na verdade, a musculação melhora a circulação sanguínea e ajuda a fortalecer os músculos que fazem o bombeamento do sangue de volta ao coração. Mas a falta de atividade física, junto com o sobrepeso e até o envelhecimento, é que contribuir sim para a formação de varizes. Porém, para quem já tem as varizes, a prática física também vai ajudar na melhora dos sintomas. Saltos altos provocam varizes Mito O salto alto em si não causa varizes. O que ocorre é que, quando o salto é muito alto, não há uma compressão adequada da musculatura da panturrilha que é responsável por estimular o retorno desse sangue de volta ao coração. Como o uso do salto alto também favorece o encurtamento da panturrilha, uma boa dica é alongar a região após um dia inteiro de saltos muito altos. Depilação com cera quente causa varizes? Mito Ao entrar em calor com a substância quente, as veias vão se dilatar, porém, esse não é o fator causador das varizes. A temperatura da cera, apenas vai evidenciar as varizes que já existem. Cremes, óleos ou medicamentos curam varizes? Mito Não há medicações ou cremes que curam as varizes. Essas substâncias podem apenas aliviar alguns sintomas, como dores, cansaço e sensação de peso nas pernas. Para tratar os tipos de varizes, os pacientes devem buscar uma cirurgia de varizes tradicional ou tratamentos minimamente invasivos. Para saber qual o melhor procedimento, é necessário que o médico vascular conheça a classificação das varizes para indicar a melhor abordagem. Conclusão A necessidade de cuidar dos problemas venosos de forma preventiva é muito grande, dando muito mais possibilidades de qualidade de vida para os pacientes. Para evitar a ocorrência de complicações , o médico que cuida de varizes e trombose pode sugerir exames, tratamentos e uso das meias elásticas de compressão, que serão grandes aliadas no processo.

Varizes e trombose: mitos e verdades

Varizes e trombose são  problemas que atingem milhões de pessoas no mundo todo. A própria Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia apresenta números alarmantes no que se refere à incidência de mortalidade que tem o mau funcionamento do sistema venoso como fator causador. Porém, há muitos mitos relacionados a essas patologias, mas também diversos fatores …

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Médico vascular? Clínica de doenças venosas? Sabe a importância de buscar uma clínica vascular quando se está com problemas no sistema circulatório? Consultar um bom especialista em uma clínica de angiologia e cirurgia vascular vai ajudar a evitar problemas graves de saúde. Leia mais neste post. Vascular: clínica trata doenças no sistema circulatório Uma clínica vascular é especializada na avaliação e tratamento de doenças relacionadas à circulação sanguínea. Essas enfermidades podem ser avaliadas por um médico vascular, que vai analisar a gravidade dessas manifestações e indicar o melhor tratamento, que poderá ser uma cirurgia de varizes. Mas, além das varizes, que costumam se concentrar nos membros inferiores, esses problemas no sistema venoso podem se manifestar por meio de sintomas ou outros sinais como vasinhos, inchaços, dores e manchas nas pernas. Em uma clínica angiovascular, além das doenças venosas, como a insuficiência venosa crônica, também são avaliadas e tratadas as doenças arteriais e linfáticas. Conheça os tratamentos realizadas na nossa clínica vascular em São Paulo: Doenças venosas As doenças venosas são provocadas por um mau funcionamento do sistema venoso. Suas causas tanto podem ter uma origem hereditária, envelhecimento ou mesmo hábitos e estilos de vida. O sistema venoso é composto por: Veias superficiais: ficam logo abaixo da pele e no subcutâneo; Veias profundas: caminham entre a musculatura do membro; Veias perfurantes: fazem a comunicação entre as veias superficiais e profundas. As patologias venosas se manifestam quando essas veias não cumprem bem a função de transportar o sangue do corpo de volta ao coração. Essa incapacidade funcional vai provocar o acúmulo do sangue na região comprometida e vai ocasionar determinados sintomas. Entre as doenças venosas que são tratadas em uma clínica vascular, a insuficiência venosa crônica e a trombose venosa profunda merecem muito cuidado e atenção especial. Insuficiência Venosa Crônica As veias têm válvulas ao longo do seu comprimento, que se abrem e fecham para facilitar o direcionamento de sangue no sentido do coração. Quando o funcionamento dessas válvulas não ocorrem adequadamente apresenta-se a insuficiência venosa crônica que pode levar a problemas como varizes, que trazem sintomas como dor, peso, queimação, formigamentos, coceiras, cãibras e inchaços. Os sinais da doença que podem ser identificados são os vasinhos, varizes, manchas de pele, inflamações e até úlceras, quando em estágios mais avançados. Na maioria das vezes, são causadas por questões genéticas, porém, existem alguns fatores de risco, como obesidade, gravidez e a falta de exercícios físicos, que também podem facilitar o surgimento desses problemas. A insuficiência venosa crônica responde muito bem aos tratamentos do médico especialista de varizes, que é o cirurgião vascular. Atualmente, em uma clínica vascular são oferecidos diversos tratamentos para os diferentes estágios da doença. Ao fazer o acompanhamento da insuficiência venosa e avaliar os tipos de varizes, o profissional poderá prescrever tanto a remoção de varizes por métodos tradicionais ou indicar tratamentos menos invasivos e de recuperação mais rápida. Trombose Venosa Profunda A trombose venosa profunda é uma condição médica muito grave, na qual coágulos sanguíneos se alojam no interior das veias profundas. Na maioria das vezes, esses trombos podem se alojar nos membros inferiores, como na panturrilha ou até nas coxas. Esses coágulos podem se mover e se deslocar até os pulmões, causando uma embolia pulmonar, problema que pode ser fatal. Segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, uma em cada quatro pessoas no mundo morre por condições causadas por uma trombose. Pessoas com câncer, grávidas, mulheres que acabaram de dar à luz ou que tomam anticoncepcionais estão no grupo de risco da trombose. No entanto, uma imobilidade prolongada das pernas, como no caso de viagens aéreas ou rodoviárias ou devido a uma doença que exija que o paciente fique acamados por um longo tempo, também podem deflagrar uma trombose. Outros fatores de risco para a trombose: Predisposição genética; Ter idade acima de 40 anos; Veias varicosas; Dificuldade para caminhar; Desidratação; Obesidade; Hormonoterapia; Traumas; Tabagismo; Insuficiência cardíaca e/ou respiratória. Os coágulos podem se formar de forma silenciosa, mas também podem apresentar sintomas como inchaços, dores nas pernas, vermelhidão e rigidez na musculatura. Por isso, é tão importante o cuidado com a saúde vascular e ida a uma clínica especializada de forma preventiva. Doenças arteriais Para cuidar da saúde vascular, uma clínica especializada também faz avaliações e indicações de tratamento para doenças arteriais. As doenças arteriais acontecem quando as artérias, que são responsáveis por carregar o oxigênio e nutrientes do coração para o resto do corpo, ficam estreitas e endurecidas, fazendo com que o fluxo sanguíneo seja prejudicado. Normalmente, esse problema é causado pela existência de placas nas artérias. Quando ocorrem alterações que levam a uma diminuição de circulação sanguínea nas artérias, um dos sintomas é a dor, formigamento e até feridas e gangrenas em membros do corpo. Existem diversas doenças causadas por esse problema e que podem ser tratados na nossa clínica de angiologia e cirurgia vascular: Aneurismas arteriais Quando há uma dilatação em um vaso sanguíneo, que aumente mais de 50% do seu diâmetro, pode ser caracterizado um aneurisma. Podem ser provocados por causas diversas, desde doenças do colágeno e reumáticas, a traumas com lesões diretas no vaso e infecções. A mais comum é a doença aterosclerótica, que é caracterizada por um acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Também pode ser uma doença silenciosa, que só se manifesta em crises agudas, que provocam mais dor e, em casos mais graves, também levam a sangramentos, que ocorrem quando o aneurisma se rompe. Doença da carótida As carótidas são as artérias que levam o sangue para o cerébro e estão localizadas no pescoço. Quando estão doentes, devido ao acúmulo de gordura podem levar a um AIT (Acidente Isquêmico Transitório) ou AVC (Acidente Vascular Cerebral). O acompanhamento regular é importante, com controle dos fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes melitus, dislipidemia, tabagismo, além da realização de exames de Ecodoppler Vascular das carótidas que podem ser realizados na clínica vascular. Doença arterial obstrutiva periférica O acúmulo de gordura nas paredes das artérias leva ao estreitamento do fluxo de sangue, conhecido como estenose, podendo evoluir com obstrução completa. Esse processo vai prejudicar a circulação do sangue nas pernas e pode provocar dor ao caminhar, fisgadas na panturrilha, sensação de fadiga nas pernas, queda de pelos, ressecamento da pele, alterações das unhas, até o surgimento de feridas e gangrenas. Pode ser um sinal muito forte de que há alguma alteração em outros vasos do corpo. Pé diabético Em uma clínica vascular, também pode ser tratado o pé diabético, que é uma patologia que pode ocorrer em pessoas que têm diabetes. Se manifesta de 3 formas: pé diabético isquêmico (falta de circulação), pé diabético neuropático (perda de sensibilidade) e pé diabético infectado. Estas formas podem se apresentar associadamente. Doenças linfáticas O sistema linfático do corpo humano possui diversos vasos distribuídos por todo o corpo, tendo a função de drenar a linfa, que é um líquido proveniente dos tecidos corporais, compostos de água, proteínas, gorduras, e resíduos para os linfonodos, onde a substância é submetida a uma filtragem e eliminação de resíduos ruins para que, posteriormente, seja devolvida ao coração. As doenças linfáticas podem ocorrer por múltiplas causas, sendo as causas infecciosas as mais frequentes. As patologias linfáticas mais conhecidas são linfangite e linfedema. Linfangite Essa é uma infecção bacteriana aguda dos vasos linfáticos superficiais que atinge habitualmente os membros inferiores. Essas bactérias podem ter como portas de entrada no organismo frieiras, arranhões, rachaduras no calcanhar e até calos que vão resultar em infecções que causam febres, vômitos, mal-estar geral, dor e vermelhidão na região afetada. Linfedema O linfedema é o inchaço em uma perna ou braço devido a uma alteração no funcionamento dos vasos linfáticos. Pode ser provocado por questões genéticas (causa primária) ou após um trauma, infecções (erisipela), pós-cirurgia ou pós-radioterapia. Obesidade e doenças autoimunes também são considerados fatores de risco para desenvolvimento de um linfedema. #Dica do médico Todas as doenças que atingem a saúde vascular podem ser tratadas em uma clínica vascular. O ideal é que as pessoas tenham uma postura preventiva em relação à detecção dessas doenças para evitar que atinjam estágios mais avançados e críticos. Em todos os casos, será realizada uma criteriosa avaliação, que exige conhecimento da história clínica dos pacientes e diversos exames para um diagnóstico cuidadoso. Agende uma consulta na nossa clínica vascular em São Paulo!

Vascular: clínica em São Paulo

Médico vascular? Clínica de doenças venosas? Sabe a importância de buscar uma clínica vascular quando se está com problemas no sistema circulatório? Consultar um bom especialista em uma clínica de angiologia e cirurgia vascular vai ajudar a evitar problemas graves de saúde.  Leia mais neste post.   Vascular: clínica trata doenças no sistema circulatório Uma clínica …

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Para os vasinhos nas pernas, o tratamento é indispensável porque, embora não tenha os sintomas mais intensos de varizes já formadas, também refletem problemas no sistema venoso. Em geral, o percentual de pessoas que têm varizes e vasinhos nas pernas é altíssimo, chega a atingir 37,5% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Porém, se o filtro for apenas para a população feminina, esse percentual sobe para 45%. Qual o melhor tratamento para vasinhos nas pernas? Antes de responder a essa pergunta, vamos entender melhor o que são os vasinhos ou telangiectasias, que é o nome técnico desse problema venoso. Os vasinhos são estruturas venosas dilatadas e finas de até 1mm de diâmetro, ramificadas e que costumam ter uma coloração azulada ou avermelhada. São o resultado de um regime de hipertensão venosa na região, causada por refluxo venoso proveniente de uma vênula ou veia varicosa. Esses vasinhos que ficam mais à superfície da pele podem antecipar o surgimento de varizes ou aparecer ao mesmo tempo que elas. Causam formigamento, sensação de cansaço, queimação e dores. O melhor tratamento para vasinhos nas pernas será aquele que atende os desejos dos pacientes e suas condições clínicas, associado a um planejamento adequado do caso. Para isso, o cirurgião vascular irá realizar uma história clínica e exame físico detalhados, valendo-se de instrumentos auxiliares como o fleboscópio e aparelho de realidade aumentada para fazer um mapeamento das veias doentes e vasinhos. O eco-doppler venoso de membros inferiores também se faz necessário para investigar a circulação venosa profunda, veias safenas e perfurantes. É de fundamental importância salientar que os vasinhos, em geral, são somente uma parte do problema, pois na maioria dos casos, estão associados às microvarizes e varizes. Portanto, o tratamento dos vasinhos passa, necessariamente, por uma avaliação e tratamento de microvarizes ou varizes associadas. Em geral, as escleroterapias são as formas de tratamento indicadas para quem sofre com o problema de vasinhos. Para os vasinhos nas pernas, o tratamento pode ser escleroterapia química, com glicose hipertônica ou espuma, ou laser transdérmico. Todos são métodos minimamente invasivos e realizados em consultório, sendo muitas vezes necessário a associação dessas várias técnicas para atingir o resultado esperado. O pós-tratamento não exige repousos, mas é preciso observar alguns cuidados para que o paciente consiga o resultado desejado. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada procedimento: Escleroterapia líquida A escleroterapia líquida está entre os procedimentos mais realizados pelos médicos vasculares para o tratamento de vasinhos nos membros inferiores. Esse procedimento consiste na aplicação de uma substância que vai promover a oclusão dos vasinhos através de uma inflamação, que se inicia logo após a injeção e leva algumas semanas para atingir seu efeito completo. Nestes casos, podem ser usadas glicose hipertônica, polidocanol (em sua forma líquida), etanolamina, entre outros. Vasinhos nas pernas: tratamento com laser O tratamento a laser para vasinhos nas pernas também é conhecido por laser transdérmico. Atua nas microvarizes, que são veias nutridoras, responsáveis por alimentar os vasinhos e também nos próprios vasinhos. Com a eliminação das veias nutridoras, é possível obter resultados muito mais duradouros. Ao contrário da escleroterapia com espuma ou química, que é contraindicada em algumas condições dos pacientes, o tratamento para vasinhos nas pernas a laser não costuma ter ressalvas. Além disso, pode ser uma solução para pessoas que não gostam de tratamentos que envolvam agulhas ou mesmo para aqueles que têm alergias a substâncias químicas. O tratamento com o laser transdérmico é realizado a partir de uma fonte de luz, que vai gerar um aumento térmico dentro dos vasos. Esse feito vai provocar o fechamento dos vasinhos. Para realizar o tratamento, o médico vascular vai utilizar mecanismos de resfriamento da pele, para proteção da pele e provocar uma sensação anestésica na região, proporcionando mais conforto ao paciente durante o tratamento. As sessões podem variar entre 30 minutos e 90 minutos. Neste procedimento, também são necessárias algumas sessões. Deve-se manter os cuidados típicos pós-tratamentos das escleroterapias, evitando exposição direta da região tratada ao sol, aplicação de hidratantes, cremes para eventuais hematomas e cremes de corticoides na área tratada. Não há necessidade de repouso após as sessões. Tratamento de vasinhos com espuma (escleroterapia com espuma) O tratamento de vasinhos nas pernas conhecido como escleroterapia com espuma, secagem de vasinhos ou aplicação de varizes com espuma, como é popularmente chamado, consiste na aplicação de uma substância esclerosante nos vasos doentes, o polidocanol. Quando misturado a um gás (gás carbônico ou ar ambiente), o polidocanol adquire um aspecto de espuma que será injetada nas veias. Essa consistência da substância é muito eficaz porque permite um maior contato da medicação com a parede interna do vaso. O médico vascular produz a espuma no momento que vai realizar a aplicação, então, é realizada a punção do vasinho e a substância é injetada. A espuma vai gerar uma contração da veia (vasoespasmo), que resulta em um processo inflamatório que vai provocar o fechamento do vasinho doente, que some do local onde estava visível. O tratamento de varizes com espuma será realizado em sessões e o médico vai definir os retornos regulares do paciente, de acordo com a quantidade de vasinhos nas pernas que deverão ser tratados. Porém, a resposta do paciente ao tratamento também vai definir o número de sessões necessárias. Em geral, a escleroterapia com espuma, no contexto de tratamento dos vasinhos, é reservada para casos mais resistentes, que não responderam inicialmente à escleroterapia líquida ou laser transdérmico. Na maioria dos casos, a escleroterapia com espuma é feita nas microvarizes (veias nutridoras), varizes e veias safenas. Vale lembrar que os pacientes poderão sentir um desconforto após alguns dias da sessão. Isso ocorre em função do processo inflamatório deflagrado nos vasinhos, mas esses sintomas podem ser aliviados com analgésicos e cremes específicos. Cuidados após o tratamento de vasinhos O tratamento de vasinhos nas pernas com as escleroterapias ou laser não necessita de repouso após os procedimentos, porém, é necessário que o paciente não descuide dessas indicações médicas: - Uso de meias elásticas logo após a realização do procedimento, exceto se realizou somente escleroterapia com laser transdérmico; - Logo após a sessão, também procure caminhar por 10 a 15 minutos para estimular a circulação sanguínea; - Não faça exercícios vigorosos logo após a sessão; - Evite viagens com duração maior que 4 horas na primeira semana do tratamento após a escleroterapia com espuma; - Evite exposição solar direta no local tratado. Há alguma contraindicação aos tratamentos? Especialmente no que se refere às escleroterapias químicas ou com espuma, algumas pessoas têm contraindicações para esses tratamentos: - Quem tem alergia à substância esclerosante; - Pessoas acamadas, que precisam ficar em imobilização prolongada; - Quem tem trombose venosa profunda aguda; - Quem tem embolia pulmonar aguda; - Quem está com infecção na área a ser tratada ou tem infecção sistêmica; - Forame oval patente sintomático (espuma). Ainda assim, vale ressaltar que pacientes que tiveram histórico antigo de trombose venosa ou outros que estão fazendo uso de medicações anticoagulantes não estão contraindicados a realizar o tratamento. Casos que requerem observação Embora não seja uma contraindicação, há casos em que o médico precisa observar com cuidado se o tratamento para vasinhos poderá ser prescrito. Em geral, devem evitar: - Grávidas; - Mulheres que estão amamentando; - Pessoas com históricos alérgicos importantes; - Pacientes em estados de hipercoagulabilidade (câncer ativo ou trombofilias); - Pessoas que tiverem sintomas neurológicos prévios à escleroterapia. Efeitos colaterais dos tratamentos para vasinhos nas pernas Efeitos colaterais podem surgir em algumas pessoas que passam pelo tratamento de vasinhos nas pernas. Todos devem ser comunicados ao médico vascular, que vai avaliar a melhor solução. São problemas tais como: - Inchaços e irritação da pele localmente; - Formação de bolhas no momento da aplicação; - Sensação de queimação no local: ocorre em seguida da injeção, mas tende a desaparecer algumas horas depois; - Surgimento de hematomas; - Surgimento de manchas escuras: podem surgir em qualquer tipo de escleroterapia. Felizmente, em 80% a 90% delas vai desaparecer espontaneamente em até 1 ano; - Trombose venosa profunda: esse risco é de 1-2% para pessoas que realizam escleroterapia com espuma, sem antecedentes prévios de tromboses. Porém, esse problema pode ocorrer em qualquer tipo de cirurgia. Os vasinhos nas pernas podem voltar? Muitos pacientes têm essa dúvida sobre a volta dos vasinhos nas pernas ou em qualquer outra parte do corpo após o tratamento. Os vasinhos tratados não irão voltar, porém, as pessoas que têm um componente genético que favorece o surgimento de vasinhos e varizes podem perceber que surgirão novos vasos, porque a doença genética pode comprometer, no futuro, as veias que ainda estão saudáveis no momento do tratamento. Os vasinhos, assim como as varizes, são problemas do sistema venoso do paciente, que deve ser tratado de forma geral também. Como dito anteriormente, os vasinhos são uma parte do problema - a "ponta do iceberg"-, e por isso faz-se necessário uma investigação do sistema venoso dos membros inferiores para definir um planejamento adequado do tratamento e atingir resultados mais eficazes e de longo prazo. Por isso, é fundamental que o paciente faça esses tratamentos com um médico vascular, que vai investigar as causas, tratá-las e seguir com a profilaxia (prevenção), para diminuir a probabilidade de veias saudáveis fiquem doentes no futuro. Entre as indicações do médico para profilaxia também está a manutenção de um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada (sem excessos de gorduras, açúcares e sal) e também o aconselhamento da interrupção do hábito de fumar, entre outros.

Vasinhos nas pernas tem tratamento!

Para os vasinhos nas pernas, o tratamento é indispensável porque, embora não tenha os sintomas mais intensos de varizes já formadas, também refletem problemas no sistema venoso. Em geral, o percentual de pessoas que têm varizes e vasinhos nas pernas é altíssimo, chega a atingir 37,5% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia …

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A meia elástica compressiva é um das importantes formas de tratamento da insuficiência venosa crônica, que é uma doença que leva a vários desdobramentos, inclusive, é o motivo do surgimento das varizes. No Brasil, as varizes atingem 45% das mulheres e 30% dos homens, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Por que usar a meia elástica? Antes de mais nada, vamos falar um pouco mais sobre o que são as varizes: veias superficiais anormais, dilatadas, tortuosas e alongadas, com diâmetros a partir de 4 mm, de coloração azulada, que podem estar no subcutâneo ou camadas mais profundas. Entre os tipos de varizes também podem ser incluídos os vasinhos e microvarizes, que têm dimensões menores, mas também são reflexos da insuficiência venosa. Essas características das varizes provocam uma alteração funcional da circulação venosa do organismo, com represamento de sangue na região afetada. Quem tem varizes costuma sentir pernas pesadas e tornozelos inchados no final do dia porque esse problema costuma acometer com mais incidência os membros inferiores. Porém, dores, cãibras, formigamento e queimação nas pernas também fazem parte dos desconfortos. Esses sintomas acontecem porque as válvulas das veias estão danificadas e, com isso, dificultam a subida do sangue pelas pernas em direção ao coração. A meia elástica para o tratamento de insuficiência venosa é um tipo de meia de compressão graduada para envolver o membro inferior, com níveis de compressão decrescentes no sentido do pé para o tornozelo, o que facilita a ordenha de líquido (venoso e linfático) do membro em direção ao coração. Esse acessório vai aumentar a pressão nos membros inferiores (tornozelos e pernas), comprimindo as veias superficiais e profundas, o que aumenta a velocidade de fluxo sanguíneo e estimula o retorno venoso, que precisa de um certo bombeamento provocado pela movimentação e a musculatura das pernas. Os benefícios do uso das meias elásticas compressivas são inúmeros , dentre eles: Redução de edemas; Melhora da microcirculação; Diminuição do volume de sangue no membro; Aumento da velocidade de fluxo venoso e linfático no membro; Redução dos refluxos de sangue; Melhora da drenagem linfática; Melhora da amplitude de movimento das articulações, principalmente nos pacientes com linfedema. A meia elástica de compressão vascular é indicada para ajudar a melhorar esses sintomas supracitados e também são essenciais para o restabelecimento depois de tratamentos de remoção de varizes. Quando é indicado o uso de meias elásticas A meia vascular elástica é indicada tanto para tratamento das varizes, no pós-cirúrgico de varizes ou de outro procedimento que vai envolver um tempo muito grande de imobilização de membros inferiores. Quando a pessoa já tem as varizes, a meia vascular não vai acabar com elas, porém, vai ajudar muito no alívio dos sintomas e proporcionar mais conforto. Para o pós-cirúrgico, as meias também vão ajudar a promover um melhor retorno venoso. Porém, também as meias de compressão também são muito indicadas para quem quer saber como evitar varizes, porque ajuda a prevenir os problemas circulatórios nas pernas. Mesmo quando a pessoa não tem varizes, se fica muito tempo em pé ou sentado, se está grávida ou vai passar por uma viagem longa na qual vai ficar muito tempo com as pernas paradas, o uso de meia vascular é bastante indicado porque permite uma aceleração do fluxo de sangue de volta ao coração e previne a trombose. Porém, em pacientes com casos de insuficiência cardíaca não controlada, alergias ao material das meias, presença de infecções na pele ou isquemia, o uso das meias precisa ser ainda mais criterioso e ter aprovação médica. Casos para uso da meia vascular Insuficiência venosa; Varizes; Pessoas com herança genética de varizes; Cirurgias de varizes; Histórico de trombose; Histórico de síndrome pós-trombótica; Gestação, devido aumento de peso e porque o volume de sangue circulando no corpo aumenta, gerando inchaços; Pessoas que ficam longos períodos na mesma posição; Idosos devido ao comprometimento da função venosa porque as válvulas das veias vão ficando flácidas. Edemas linfáticos. Tipos de meia elástica A compressão das meias elásticas é expressa em mmHg (milímetros de mercúrio) e a extensão delas pode ir até o joelho (¾), até o meio da coxa (⅞) ou meia calça. De acordo com as graduações de pressão, podem se dividir em: Leve compressão(15-20 mmHg): indicada para pacientes sem doença venosa ou linfática, com pernas cansadas, que permanecem muito tempo em pé ou sentados, como prevenção; Média compressão (20-30 mmHg): recomendada para pacientes com insuficiência venosa crônica, com inchaços, vasinhos e varizes; linfedemas leves; pós-operatórios de cirurgia de varizes, etc; Alta compressão (30-40 mmHg): costumam ser indicadas pelos médicos para os casos mais graves , como úlceras venosas, edemas linfáticos,trombose venosa profunda, síndrome pós-trombótica; Antitrombo (18-23 mmHg): indicada para profilaxia de trombose venosa profunda em procedimentos cirúrgicos. Prescrição médica Apesar dessas indicações gerais, apenas o médico vascular deve prescrever o uso das meias elásticas, porque vai avaliar o nível de comprometimento venoso do paciente para indicar a graduação e examinar os pulsos arteriais dos membros inferiores. Além disso, poderão ser necessários exames complementares como eco-Doppler arterial e venoso de membros inferiores. Quando os pacientes passam por cirurgias de varizes, o médico também fará a indicação dos modelos de meias para cirurgia vascular e da meia pós cirurgia vascular. A prescrição das meias elásticas deve contemplar três itens: Medida da circunferência do membro (tornozelo / panturrilha / coxa); Tamanho : até o joelho; até a coxa; meia calça; Nível de compressão: anti-trombo; leve; média; alta. É preciso ter as medidas corretas das pernas, antes de pedir um modelo, especialmente se for pela internet. Para isso, é importante medir as pernas antes de sair da cama pela manhã, para ter a medida exata do membro sem os inchaços. O seu médico vascular também irá avaliar as medidas no dia da consulta. Atualmente, já existem diversos tipos de materiais que aliviam o calor provocado pelas meias, além de diversos modelos e cores que facilitam o seu uso no dia-a-dia. Como usar a meia vascular? É importante que os pacientes coloquem as meias elásticas vasculares já no período da manhã, nos primeiros 30 minutos após levantar da cama, para evitar o inchaço do membro e dificultar a colocação da meia. Hoje em dia, existem calçadores de meia elástica que auxiliam muito na colocação das meias, principalmente nas áreas de maior dificuldade que são os calcanhares. Caso não esteja habituado a usar este tipo de meia, poderá usá-la durante a manhã na primeira semana e ir aumentando gradativamente o período ao longo dos dias seguintes. Como regra geral, não deve dormir com a meia elástica. Com o uso das meias, mesmo que esteja sentado, ou na posição vertical, que prejudica o fluxo do sangue também pela incidência da gravidade, as válvulas das veias vão funcionar com mais eficiência. Para as pessoas que fazem a cirurgia de varizes, o uso da meia deve ser orientado pelo seu médico vascular. Dica do médico vascular É importante lembrar que a prática de exercícios físicos são excelentes para melhorar a circulação sanguínea, portanto, é um bom método de prevenir os problemas de insuficiência venosa. Inclusive, vale lembrar que é mito o que muitas pessoas pensam sobre a musculação: essa atividade física não provoca varizes. Além disso, manter uma alimentação saudável também só contribui para a saúde. Então, invista em hábitos saudáveis!

Meia elástica: saiba a importância do uso para prevenção e tratamento

A meia elástica compressiva ou meia vascular é um das importantes formas de tratamento da insuficiência venosa crônica, que é uma doença que leva a vários desdobramentos, inclusive, é o motivo do surgimento das varizes. No Brasil, as varizes atingem 45% das mulheres e 30% dos homens, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e …

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A insuficiência venosa tem vários estágios e a classificação de varizes vai funcionar para indicar o melhor tratamento de acordo com a gravidade do caso. Veja nesse post do que se trata essa classificação CEAP Varizes e as formas de tratar cada uma delas. Como entender a classificação de varizes? Um sistema venoso saudável se manifesta quando o sangue consegue retornar das pernas em direção ao coração. Quando as válvulas das veias dos membros inferiores estão saudáveis, será a contração da musculatura que fará o sangue ser empurrado para cima. Quando esse retorno fica prejudicado por mau funcionamento dessas válvulas, um conjunto de manifestações clínicas vai se apresentar causado por anormalidade do sistema venoso periférico. É o que se conhece como insuficiência venosa. Esse problema atinge mais frequentemente as mulheres, por diversas causas, inclusive as hereditárias e hormonais; e pessoas idosas por flacidez dos vasos. Porém, alguns fatores de risco também podem levar à insuficiência venosa nos mais jovens como obesidade, gravidez, passar longos períodos na mesma posição, sedentarismo, etc. Para indicar o estágio da insuficiência venosa, há uma classificação de varizes, que os médicos utilizam para optar pela melhor abordagem de tratamento. A classificação de CEAP Varizes, proposta e idealizada em um fórum americano de doenças venosas, tem a ver com a gravidade da insuficiência venosa. As letras da sigla significam: C (sinais clínicos), E (causa - etiologia), A (anatomia) e P (fisiopatologia). Essas classificações também têm a ver com os tipos de varizes. Quando os médicos apontam a CEAP de C1 a C6 estão abordando a classificação clínica. Conheça a classificação de varizes de membros inferiores: C1 traz incômodo estético Na classificação de varizes 1 estão os vasinhos, também conhecidos como telangiectasias e as veias reticulares (microvarizes). Os vasinhos têm diâmetro de até 1mm, lineares ou sinuosos, podem ser pequenos riscos ou até mesmo ter um formato de aranhas ou ramificações, que se apresentam com uma coloração avermelhada ou azulada e surgem na camada mais superficial da pele. Os vasinhos podem apresentar uma sintomatologia mais localizada como queimação, formigamento ou dor. Enquanto as veias reticulares são vasos dilatados, tortuosos e que se situam abaixo da pele. Têm dimensões entre 1mm e 4 mm, com uma calibre intermediário entre os vasinhos e as varizes. As microvarizes já terão sintomas mais intensos como dor, peso e cansaço nas pernas. Essas veias são classificadas mais como um incômodo estético e, portanto, os tratamentos são mais direcionados à estética, como a escleroterapia com glicose, escleroterapia com espuma ou laser transdérmico. C2 traz problemas funcionais e estéticos Essas veias varicosas de médio e grande calibre, são superficiais e anormais, dilatadas, tortuosas e alongadas, com diâmetros a partir de 4 mm, de coloração azulada, que podem estar no subcutâneo ou camadas mais profundas. Essas características provocam uma alteração funcional da circulação venosa do organismo, com represamento de sangue na região afetada. Neste estágio, a insuficiência pode ou não ter comprometido as veias safenas. Costumam provocar queimação ou ardências, dores, sensação de peso ou cansaço nas pernas; cãibras; coceira em torno das veias e inchaço nas pernas, em especial ao redor dos tornozelos. Quando têm essa classificação, o médico pode indicar uma remoção de varizes com microcirurgia, com incisões escalonadas, ou tratamentos como a escleroterapia com espuma. C3: inchaços são a característica deste estágio Nesta classificação, as varizes poderão ter grandes dimensões antes de apresentar maiores complicações, mas já há uma constatação de edemas (inchaços). Em estágios mais leves, os edemas podem estar limitados aos pés e tornozelos, já na fase moderada atinge até abaixo dos joelhos, mas em estágios mais avançados são sentidos na perna inteira até acima dos joelhos. Neste estágio, a cirurgia de varizes pode ser um pouco mais extensa, voltada para a solução das questões funcionais. C4: pele pode apresentar manchas e coceiras Muitas vezes, quando não tratado até a classificação C3, além dos desconfortos das varizes internas e externas já anteriormente citados, ocorre um agravamento da condição dos tecidos e a pele pode ficar muito seca, com manchas marrons (dermatite ocre) e surgir coceiras, provocadas por eczemas, que também leva à perda de pelos. No estágio C4 também podem se manifestar pequenas manchas brancas na pele, conhecida como atrofia branca, além de fibrose do tecido subcutâneo, que resulta em endurecimento da região afetada (lipodermatoesclerose) Esse é um estágio anterior à úlcera varicosa e o paciente já pode ter a insuficiência venosa há anos, sem o tratamento adequado. Nesta fase, mesmo quando tratada, a hiperpigmentação da pele tende a não desaparecer. Por isso, o tratamento até essa fase é primordial para evitar o surgimento das complicações que poderão ser graves. C5: nesta fase, há uma úlcera cicatrizada Normalmente, a pessoa que está na classificação de varizes C4 e não faz tratamento, pula para a classificação C6, que é quando surge a úlcera varicosa. Na classificação C5 estão as pessoas que têm úlceras varicosas já cicatrizadas. Então, o procedimento do médico vascular é realizar a prevenção da abertura de uma nova úlcera. C6 é preciso tratar a ferida aberta Esse é o estágio mais grave, onde nota-se a presença de uma úlcera varicosa aberta. Essa ferida pode persistir por muitos anos e assumir grandes dimensões se não tratada adequadamente. A úlcera varicosa, em geral, surge na parte interna do tornozelo, e vem associada a outros sinais de avançados de insuficiência venosa como dermatite ocre, lipodermatoesclerose e atrofia branca. Outras complicações sérias e possíveis dessa fase são as tromboflebites, as infecções, tromboses venosas profundas entre outras. O tratamento inicial pode envolver o uso de antibióticos, analgésicos potentes, desbridamentos cirúrgicos ou uso de enfaixamentos. A escleroterapia com espuma costuma ser uma boa opção de tratamento, caso haja indicação. Diagnóstico Para realizar o diagnóstico da classificação de varizes, o médico vascular vai buscar os sintomas da insuficiência venosa crônica com exame clínico, que consiste na exposição de membros inferiores, porém, poderá também estender essa observação ao abdômen e região íntima, onde também podem se manifestar as veias varicosas. O médico vai conferir a presença de varizes visíveis, inchaços, hiperpigmentação da pele, eczemas, atrofia branca e úlceras cicatrizadas ou abertas. No caso de inchaços, o médico poderá fazer a palpação da área, além de palpar também a tensão venosa, para acompanhar o trajeto para descartar ou constatar a presença de flebites, que são inflamações das veias. Para entender qual é o comprometimento da função venosa do paciente, o médico também poderá pedir um exame como o eco-Doppler venoso. Depois de definir a classificação de varizes, o médico vai prescrever o melhor tratamento. A doença venosa é progressiva, portanto, é importante não permitir que a classificação de varizes atinja graus acima de 3, que podem provocar diversas complicações muito sérias. Quanto antes o paciente buscar ajuda, mais rapidamente perceberá uma melhoria de sua qualidade de vida.

Classificação de varizes: entenda a gravidade de cada caso

A insuficiência venosa tem vários estágios e a classificação de varizes vai funcionar para indicar o melhor tratamento de acordo com a gravidade do caso. Veja nesse post do que se trata essa classificação CEAP Varizes e as formas de tratar cada uma delas. Como entender a classificação de varizes? Um sistema venoso saudável se …

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“Fiz cirurgia de varizes, posso dirigir?”. Uma questão muito comum nos consultórios dos médicos vasculares sobre cirurgia de varizes é a recuperação para dirigir. Veja nesse post quanto tempo de repouso para cirurgia de varizes o paciente vai precisar e quando pode voltar a pegar no volante. Cirurgia de varizes: recuperação para dirigir é rápida? Querer a resposta sobre qual o tempo de repouso para cirurgia de varizes, vai depender de alguns cuidados e do tipo de procedimento que o paciente vai realizar. Esses são os fatores que vão determinar a resposta sobre quando poderá voltar a dirigir. Um princípio geral de todas as cirurgias de varizes, até mesmo a convencional, é que ficar acamado por muito tempo, ou seja, sem andar ou fazer outras movimentações com os membros inferiores, aumenta o risco de trombose. Voltar a se movimentar (andar) é sempre uma orientação que o médico vascular vai dar ao paciente. Caso a pessoa operada tenha uma impossibilidade de retomar essa mobilidade, é preciso adotar outros meios de prevenção à trombose, como medicações anticoagulantes. Além disso, é indicado para todos os tipos de tratamento fazer a recuperação com as pernas para cima sempre que possível, inclusive, levantando os pés da cama no pós-operatório. Na cirurgia de varizes, entre os cuidados do pós-operatorio está também o respeito às orientações médicas no que se refere à volta das atividades normais. Vamos verificar alguns tipos de cirurgia e qual é a indicação para voltar a dirigir em cada uma delas. Cirurgia tradicional (safenectomia) Essa cirurgia de varizes convencional consiste na retirada das veias safenas doentes, que estão presentes nos membros inferiores. São dois tipos: safena magna, que está localizada no interior do membro, e vai do tornozelo à virilha; e safena parva, que está na face posterior da perna, percorre do tornozelo ao joelho. É realizada uma incisão ao nível do tornozelo e outra na virilha, através das quais será retirada a veia safena com a ajuda de um cateter que passa por dentro da veia. Essa cirurgia é feita em ambiente hospitalar, com raquianestesia, podendo receber alta no mesmo dia. A recuperação é mais lenta do que com as outras técnicas. Por isso, quando a pessoa sai do hospital após esse tipo de cirurgia, ela não poderá dirigir. Precisa de um acompanhante para levá-la para casa. No geral, o paciente que realiza a safenectomia e retirada de varizes vai precisar ficar 2 dias em casa, alternando períodos de repouso e caminhadas. A partir do terceiro dia, está liberado para andar normalmente, com retorno gradual às atividades básicas à medida que for se sentindo seguro e com menos desconforto nas áreas operadas. Em média, o paciente que faz a safenectomia vai levar ao menos 7 dias para voltar ao volante, mas vai depender muito da recuperação de cada um , da percepção de dor de cada um e da extensão da cirurgia. Deve-se evitar muito esforço na primeira semana para não gerar desconfortos e complicações com a ferida operatória. Analgésicos, anti-inflamatórios e cremes específicos são prescritos para otimizar a recuperação e dar conforto. Cirurgia de varizes (sem safenectomia) São realizadas microincisões escalonadas ao longo das varizes com retirada das mesmas através do uso de agulhas de crochê delicadas. É realizada em ambiente hospitalar, com raquianestesia ou sedação e anestesia local, com alta hospitalar no mesmo dia. Quando a pessoa sai do hospital após esse tipo de cirurgia, ela não poderá dirigir. Precisa de um acompanhante para levá-la para casa. Já as demais orientações para recuperação vão depender da extensão da cirurgia. Em geral, a recuperação é mais rápida do que as cirurgias em que são retiradas as veias safenas (safenectomias). Caso a extensão tenha sido pequena e o paciente sinta-se confortável, poderá dirigir por curtas distâncias a partir do dia seguinte. Entretanto, se a extensão for maior, deverá ficar em casa alternando períodos de repouso e caminhadas , nos primeiros 2 dias. A partir do terceiro dia, poderá dirigir por curtas distâncias, caso se sinta confortável para isso. Termoablação com laser ou radiofrequência A cirurgia de varizes com laser ou radiofrequência vai fazer uso de sedação e anestesia local com alta no mesmo dia. Porém, não é indicado que a pessoa volte para casa dirigindo. A partir do dia seguinte é possível voltar às atividades normais, com bastante cuidado e de forma lenta e gradual. É possível voltar a dirigir já no dia seguinte por percursos pequenos e com a possibilidade de fazer alguma parada emergencial no caminho, especialmente se sentir dor. Caso seja possível, após esse episódio de dor, a pessoa precisa fazer um pequeno repouso, deitando e colocando as pernas para cima. A capacidade plena para dirigir por percursos maiores e de forma ininterrupta ocorre por volta de 1 semana. Escleroterapia com espuma O tratamento de varizes com espuma é realizado com a aplicação de um medicamento esclerosante, o polidocanol, que é misturado com um gás (ar ambiente ou gás carbônico) para formação da espuma a ser injetada. Após aplicação da espuma dentro da veia doente, quase que imediatamente, acontece um vasoespasmo (contração da veia) e se inicia uma reação inflamatória, que vai resultar no fechamento da veia doente. As veias safenas e varizes mais profundas são puncionadas com o auxílio de um ultrassom. A escleroterapia é realizada no próprio consultório do médico e não é necessário anestesia ou repouso. Após o procedimento, o paciente pode retornar às suas atividades, inclusive dirigir. No entanto, deve evitar atividade física no dia, após a aplicação de espuma. Conclusão Vale lembrar que a ação de dirigir é realizada com as pernas voltadas para baixo, e isso pode gerar alguns inchaços, que podem provocar esses desconfortos no pós-operatório. Então, fique atento que essas são orientações gerais, mas tenha em mente que essa volta ao volante de forma plena vai depender das indicações de cada médico, de acordo com as condições do paciente.

Cirurgia de varizes: recuperação para dirigir

“Fiz cirurgia de varizes, posso dirigir?”. Uma questão muito comum nos consultórios dos médicos vasculares sobre cirurgia de varizes é a recuperação para dirigir. Veja nesse post quanto tempo de repouso para cirurgia de varizes o paciente vai precisar e quando pode voltar a pegar no volante. Cirurgia de varizes: recuperação para dirigir é rápida? …

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As varizes nas coxas causam um grande desconforto, especialmente para as mulheres, que vão sofrer também com os transtornos estéticos que o problema provoca em suas vidas. Mas, muito além de qualquer questão relacionada com a aparência, as varizes são uma manifestação de que algo não vai bem no sistema venoso da pessoa, portanto, precisam ser tratadas o quanto antes. O que são varizes e por que aparecem? A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular define as varizes como veias superficiais, anormais, retorcidas, dilatadas e alongadas que fazem parte de um estágio da doença conhecida como insuficiência venosa crônica, causada por mau funcionamento das válvulas. Essas válvulas estão com flacidez em suas paredes e provocam um represamento do sangue e, assim, surgem as varizes. Mas é preciso esclarecer que as varizes são diferentes dos vasinhos (telangiectasia), que se desenvolvem na epiderme da pele. Quando o problema venoso se desenvolver em veias mais calibrosas no subcutâneo é que são chamadas de varizes. Primeiramente, vamos fazer uma breve revisão da anatomia das veias nos membros inferiores. Em cada membro inferior, existem as veias do sistema venoso profundo, veias do sistema venoso superficial (veias safenas e tributárias), além de veias perfurantes, que fazem a comunicação entre o sistema venoso superficial e profundo. Todos esses sistemas de veias podem se comunicar com veias da região interna do abdome. O surgimento de varizes nas coxas pode se dar pelo simples fato de o indivíduo possuir uma insuficiência venosa crônica, com mau funcionamento de veias que compõem esses sistemas, localizadas na região das coxas. Por exemplo, uma veia safena interna doente, ao nível de coxa, pode fazer surgir varizes nessa região. Em alguns casos, uma veia safena doente, mais superficial e muito dilatada, pode ser visível e palpável na coxa ou perna. As varizes na coxa podem surgir mesmo com veias safenas normais, sendo resultado de alterações em outros sistemas de veias. Uma condição especial pode acontecer quando um mau funcionamento de veias de dentro do abdome se manifestar com o aparecimento de veias varicosas na região da virilha e coxa. As varizes costumam se desenvolver em diversas partes do corpo, porém, tem grande incidência nos membros inferiores. Então, há varizes nas coxas, panturrilhas, e até nos tornozelos e pés. Transtorno para autoestima As mulheres são as principais afetadas pela doença, que chega a atingir 45% do sexo feminino, embora os homens também sofram com esse problema. Para a estética feminina, no entanto, as varizes nas coxas podem causar grande dano para a autoestima. Muitas vezes, quando uma mulher tem varizes nas coxas, ela não se sente à vontade para vestir saias, vestidos ou shorts mais curtos, mesmo em seus momentos de descanso e lazer. Além do grande transtorno estético, há também os desconfortos físicos, porque as varizes provocam dores, queimações, sensação de peso, formigamentos, cãibras, coceiras e inchaços nas pernas. E existe um agravante: quando não tratadas, as varizes podem levar a problemas ainda mais graves, como hemorragias, flebites, úlceras varicosas e trombose venosa profunda. O que causa varizes nas coxas? A principal causa das varizes é o fator hereditário, inclusive para os homens, porém, outros fatores podem contribuir para o surgimento de varizes, como: Sedentarismo; Obesidade; Ficar muitas horas na mesma posição (sentado ou em pé); Uso de anticoncepcionais; Tabagismo. Como eliminar varizes nas coxas? Para indicar o tratamento mais adequado para as varizes nas coxas ou qualquer outra região do corpo, o médico vascular precisar entender qual é o grau da doença. Essa avaliação começa a partir de uma anamnese para investigar o histórico clínico do paciente, inclusive para entender se ele tem fatores hereditários, exame físico detalhado, para constatar a presença das varizes e também um ultrassom doppler venoso dos membros inferiores. Esse exame vai avaliar a circulação sanguínea venosa para detectar os possíveis fluxos anormais. A partir disso, o médico vascular vai avaliar o caso de cada paciente, verificar suas comorbidades e promover o planejamento terapêutico para tratar essas veias doentes, melhorar a drenagem venosa dos membros inferiores e a estética do local. Mas, ao constatar as varizes nas coxas, o que fazer? Embora existam medicações para melhorar os sintomas das varizes, como as sensações de cansaço ou pesos, ainda não há nenhum tratamento medicamentoso que trate as veias dilatadas. As meias elásticas, com prescrição médica, também ajudam a aliviar os sintomas, mas não eliminam as varizes. Para resolver o problema, os pacientes podem passar por tratamentos convencionais, como a cirurgia para fazer a remoção das varizes, no caso da retirada da safena, conhecida como safenectomia (realizada por meio de incisões nos membros inferiores), ou outras técnicas mais modernas, conhecidas como minimamente invasivas, como termoablação, realizada por laser ou radiofrequência. Nessas técnicas mais modernas, a veia safena é queimada de dentro para fora, não é necessário cortes e a recuperação é bem mais rápida. Para o tratamento de varizes que não exige a retirada ou eliminação da safena, existem outras técnicas também modernas, como: Escleroterapia com espuma Realizado no próprio consultório médico, esse tratamento de varizes com espuma é aplicado um medicamento esclerosante, o polidocanol, que vai adquirir a consistência de uma espuma quando injetado dentro das varizes. Após aplicação da injeção, a escleroterapia com espuma vai promover um tipo de reação inflamatória na parede interna do vaso, provocando o seu fechamento. Microcirurgia de varizes Com essa técnica, as varizes nas coxas são removidas por pequenas perfurações na pele, com anestesia apenas nos locais da perna onde ocorrem as incisões. Flebectomias Realizadas em centro cirúrgico, as varizes nas coxas são retiradas através de microincisões. Neste caso, o paciente vai receber raquianestesia, mas também pode escolher sedação e anestesia local, mas dependerá da conversa com o médico. Atualmente, o tempo de internação é mais rápido, sai no mesmo dia do hospital. E a recuperação também é menor, com repouso leve de 2 a 3 dias. Como evitar varizes nas coxas? Esse é um problema que realmente causa desgastes físicos e psicológicos nos pacientes, mas será que existe alguma forma de evitar as varizes nas coxas? Para pacientes que não têm uma predisposição genética de formação de varizes, é possível tomar alguns cuidados como: praticar exercícios físicos, para melhorar a circulação; evitar ganhos excessivos de peso, ter uma dieta equilibrada e também buscar não ficar muito tempo na mesma posição. Além disso, outra forma de procurar evitar o problema é parar de fumar. Ainda assim, os pacientes que já têm predisposição genética também vão receber os mesmos aconselhamentos, ainda mais em relação aos exercícios, que ajudam a melhorar circulação sanguínea do corpo. Vale lembrar que as pessoas que têm predisposição genética para o surgimento das varizes nas coxas e outras regiões do corpo, precisam fazer um acompanhamento com o médico especialista em varizes, porque há chances de novos vasos surgirem em função dessa hereditariedade.

Varizes nas coxas: como tratar esse problema?

As varizes nas coxas causam um grande desconforto, especialmente para as mulheres, que vão sofrer também com os transtornos estéticos que o problema provoca em suas vidas. Mas, muito além de qualquer questão relacionada com a aparência, as varizes são uma manifestação de que algo não vai bem no sistema venoso da pessoa, portanto, precisam …

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